Coimbra

Jaime Ramos diz que Governo incluiu Metro Mondego nos projetos prioritários a financiar pela UE

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 18-01-2014

O porta-voz do Movimento Cívico de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Góis revelou hoje “ter informações” de que a comissão encarregada de selecionar as obras a candidatar a fundos europeus incluiu na lista o projeto Metro Mondego.

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Segundo Jaime Ramos, a comissão criada pelo Governo para estudar e elaborar a lista dos 15 investimentos considerados de alto valor acrescentado para o país terminou o seu trabalho e incluiu a continuidade e conclusão das obras do Sistema de Mobilidade do Mondego com uma dotação “provisional de 160 milhões de euros”.

Em declarações à agência Lusa, o antigo governador civil de Coimbra salientou que, “com base nas conclusões da comissão técnica, o Governo e o primeiro-ministro só têm de ratificar a lista de investimentos para o financiamento da União Europeia ser garantido”, numa percentagem que pode ir até 95 por cento.

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O Sistema de Mobilidade do Mondego contempla a instalação de um metro ligeiro de superfície do tipo “tram-train” – com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais – na cidade de Coimbra e no Ramal da Lousã, onde as obras foram iniciadas mas estão interrompidas.

O Ramal da Lousã foi desativado há quase quatro anos, estando concluída, no âmbito do projeto, parte das empreitadas entre Alto de São João (Coimbra) e Serpins (Lousã), correspondentes à Linha Verde, primeira fase do Metro Mondego (MM), que foram interrompidas há cerca de dois anos após um investimento de cerca de 140 milhões de euros.

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“Será assim corrigida a irresponsabilidade inicial de começar as obras de destruição dos carris para dar lugar ao Metro sem garantia de financiamento”, disse o porta-voz do Movimento Cívico, considerando que a conclusão do projeto será “uma vitória clara de todas as pessoas interessadas”.

No sábado passado, autarcas e população dos municípios de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Góis exigiram, em Lisboa, que o Governo candidate a continuidade e conclusão das obras do Metro do Mondego ao próximo Quadro Comunitário de Apoio.

Aquela a posição foi assumida num protesto que contou com cerca de um milhar de pessoas junto à residência oficial do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em São Bento.

Apesar da informação de que a comissão técnica incluiu a obra na lista de investimentos a candidatar aos fundos europeus, o Movimento Cívico não desarma e mantém o protesto agendado para domingo, em Coimbra, onde o primeiro-ministro Passos Coelho se desloca na qualidade de líder do PSD para apresentar a sua recandidatura.

“Ate circularmos sobre carris entre Serpins (Lousã) e Estação Velha (Coimbra) não devemos desistir. O Movimento Cívico, as pessoas e os autarcas devem manter-se vigilantes e exigentes, independentes dos interesses partidários”, sublinhou Jaime Ramos.

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