A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) vai abrir um novo concurso público com vista à conclusão da obra de ampliação e requalificação dos edifícios de restauração do Parque Verde do Mondego, popularmente conhecidos como “docas”.
Em janeiro, o executivo municipal aprovou por unanimidade tomar posse administrativa da obra, rescindir o contrato, aplicar sanções e executar as garantias, depois da empresa que venceu o primeiro concurso público não ter concluído os trabalhos dentro do prazo contratualmente previsto.
O novo procedimento concursal, que vai ser analisado e votado na próxima reunião do executivo municipal, que se realiza na manhã de segunda-feira, prevê um investimento superior a 1,1 milhões de euros.
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Depois da empresa que venceu o primeiro concurso público para a empreitada de ampliação e requalificação das “docas” ter concluído apenas cerca de 18% da obra, a CM Coimbra adjudicou a reformulação do projeto de execução com vista à conclusão dos trabalhos da empreitada inicial ao ateliê do arquiteto Camilo Cortesão, que também desenhou o edifício original. Agora que concluídas as reformulações e as peças, o executivo municipal vai analisar e votar a abertura de um novo procedimento para a conclusão da obra, com vista à atração de atividade económica e à colocação deste espaço ímpar da cidade ao usufruto de todos.
A obra passa por construir quatro novos módulos na cobertura do atual edifício – passando a ser ‘duplex’ -, estando também prevista a instalação de esplanadas, prevendo, assim, uma nova configuração do espaço, que passa a ter 4+1 estabelecimentos, ao invés dos anteriores 3+1 (3 bares/restaurantes mais uma gelataria).
Os quatro volumes vão ter escadas e sistema elevatório de ligação entre os pisos, com um novo acesso público ao piso térreo, onde cada uma das quatro concessões passará a dispor de instalações sanitárias. As cozinhas serão recolocadas no piso superior, mantendo uma simples copa de apoio, arrecadação e compartimento de lixos no piso térreo. Ao mesmo tempo, as casas de banho públicas existentes vão ser recuperadas.
Cada módulo do piso superior compreende uma nova área envidraçada, a referida cozinha principal de serviço a ambos os pisos, com apoio de monta-cargas e espaços de esplanada. A solução de caixilharia proposta para este piso garante a abertura total dos vãos nas laterais de ligação às esplanadas, possibilitando que a sala possa ser um prolongamento coberto desses espaços exteriores. Relativamente ao lado poente, os pavimentos existentes serão alvo de recuperação e/ou reposição.
O novo procedimento prevê um investimento superior a 1,1 milhões de euros, valor superior ao primeiro concurso, mas que teve de ser ajustado face ao aumento exponencial dos valores de mercado nos últimos meses.
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