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Incêndio na Baixa de Coimbra demonstra incapacidade dos Bombeiros Sapadores de Coimbra? CDS diz quem sim.

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 20-01-2019

Um incêndio destruiu ontem um edifício devoluto em Coimbra, conhecido por ter albergado os Armazéns Amizade, uma espécie de tem tudo do último século.

Em comunicado enviado a Notícias de Coimbra, o CDS-PP de Coimbra afirma que “fica evidente com este incêndio urbano de pequenas dimensões na baixa da cidade que a Corporação de Bombeiros Sapadores de Coimbra não está dotada dos meios mínimos necessários”.

“Foram mobilizadas para este incêndio os Bombeiros Voluntários de Coimbra, Brasfemes, Condeixa-a-Nova e Soure por manifesta incapacidade de meios da corporação municipal” da cidade, acusa o CDS.

O CDS recorda que já alertou na Assembleia Municipal para esta evidente falta de meios dos Sapadores de Coimbra.

“Actualmente a capacidade de intervenção imediata dos Sapadores “resume-se a uma intervenção de pequena dimensão. Acidente de viação ou incêndio, onde sejam envolvidas 3 viaturas, respectivamente auto-comando, ambulância e desencarceramento ou auto-comando, auto-escada e veiculo de combate (10 bombeiros). Para a segunda saída ou reforço à primeira, têm que se socorrer de meios externos, com as óbvias consequências”, lamenta o CDS.

“Felizmente este incêndio teve pequenas proporções e aconteceu num local de acesso facilitado. Não queremos imaginar as consequências se tivesse acontecido numa qualquer rua interior da Baixa ou da Alta da cidade”, salienta o CDS.

O alerta para a deflagração do fogo, na Baixa da cidade, foi dado pouco depois das 06:00, disse à Lusa uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.

Com o fim da atividade dos Armazéns Amizade, no Bota-Abaixo, junto à Loja do Cidadão, o imóvel “estaria a ser usado como armazém por comerciantes de rua”, que ali guardavam roupas, calçado e outros artigos da venda ambulante, descreveu Manuel Machado, que esteve no local durante as operações de combate às chamas.

“O prédio não estava em boas condições e em breve deveria entrar em obras”, na sequência da aprovação pela Câmara de Coimbra de um projeto que visa a sua transformação para fins habitacionais, disse o líder da autarquia conimbricense.