Saúde

CDS questiona tutela sobre aparelhos de Ressonância Magnética avariados no IPO de Coimbra

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 26-09-2018

As deputadas do CDS-PP Isabel Galriça Neto, Teresa Caeiro, Ana Rita Bessa e Ilda Araújo Novo questionaram o Ministro da Saúde sobre um aparelho de Ressonância Magnética avariado no IPO, em Coimbra.

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Na pergunta dirigida à tutela, as deputadas do CDS-PP querem saber que justificação apresenta a o Governo para que uma doente oncológica esteja há mais de quatro meses sem conseguir fazer os exames de controlo de que necessita, por avaria do aparelho de Ressonância Magnética (RM), no IPO de Coimbra.

As deputadas do CDS-PP querem ainda saber quais os tempos de espera atuais para a realização destes exames no IPO de Coimbra, e que medidas pretende o ministro tomar, de imediato, para resolver estes problemas, e em que Hospitais do SNS, e há quanto tempo, os equipamentos de RM estão avariados e/ou obsoletos e a precisar de reparação ou substituição.

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Segundo relato que chegou ao Grupo Parlamentar do CDS-PP, uma doente oncológica, seguida no IPO de Coimbra tinha marcado para o dia 30 de maio a realização de RM, Ecografia Mamária e Mamografia de controlo anual. No entanto, na véspera dos exames, o IPO de Coimbra contactou a doente avisando que os exames não poderiam ser realizados e que não tinham previsão de nova data.

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No dia 20 de setembro (quatro meses depois), às 12:00, o IPO contactou a doente avisando que no dia seguinte, dia 21, às 20:00, teria que se apresentar no IPO para realizar os exames.

No dia 21, à hora prevista, a doente apresentou-se no serviço de Radiologia do IPO de Coimbra, tendo sido informada, naquele momento, que os exames já não iam ser realizados porque o aparelho de RM tinha avariado. Mais uma vez, não souberam informar a doente quando o aparelho ia ficar arranjado, nem quando iriam voltar a chamá-la.

“Há muito tempo que o Grupo Parlamentar do CDS-PP tem vindo a alertar o Governo para a necessidade de reparação e/ou substituição de inúmeros equipamentos de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT)”.  “Infelizmente, o caso das RM do IPO de Coimbra a são mais é masi um dos casos entre os inúmeros em todo o País”, lamenta o partido de Assunção Cristas.

Perante todos estes factos, o Grupo Parlamentar do CDS-PP “entende ser da maior pertinência obter um esclarecimento por parte  Ministro da Saúde, uma vez que entende ser insustentável e injustificável que os hospitais do SNS continuem com os seus equipamentos para a realização de MCDT avariados e continuem sem autorização das Finanças para os reparar e/ou substituir”.

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