Política

António Costa pede debate aberto e profundo sobre o Plano Ferroviário Nacional

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 17-11-2022

 O primeiro-ministro pediu hoje um debate profundo e aberto na sociedade e no parlamento sobre o Plano Ferroviário Nacional, mas advertiu que a paixão que caracteriza as discussões sobre infraestruturas tem de ser consequente e não platónica.

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António Costa falava no final da sessão de apresentação do Plano Nacional Ferroviário, no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa, após a intervenção do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

Uma sessão à qual o primeiro-ministro chegou com algum atraso, já enquanto decorria, depois de ter estado num Conselho de Ministros longo, que se prolongou até ao início da tarde.

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Na sua intervenção, fez mesmo uma referência genérica ao debate que o Plano Ferroviário Nacional suscitou hoje mesmo dentro do próprio Governo, frisando então que esta proposta está longe de se encontrar fechada.

“Ainda hoje no Conselho de Ministros ouvimos várias opiniões sobre este plano em concreto: Havia quem dissesse que faltava alguma coisa; quem dissesse que estavam aqui soluções a mais; eu próprio também tenho as minhas ideias sobre essa matéria, e todos temos. É normal e saudável e, como se sabe, tudo o que são infraestruturas de transporte suscita uma estranhíssima paixão”, observou.

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Na perspetiva do primeiro-ministro, em Portugal, há mesmo poucas coisas que suscitem tanta paixão como as infraestruturas de transporte.

“Infelizmente, às vezes, a paixão é tanta que se tona inconsequente. É tão platónica, tão platónica que se aguarda décadas pela sua consumação. Mas é importante que este debate sobre o Plano Ferroviário Nacional se faça de forma aberta”, salientou, numa alusão indireta à questão sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa.

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