Economia

7 sinais que indicam que pode ser viciado no trabalho

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 22-02-2023

Passa o dia a trabalhar e mesmo quando chega a casa só consegue pensar em trabalho? Há diferenças entre ser profissional e ser viciado.

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Quem não pensa para além de trabalho são pessoas que não conseguem conversar ou comer descansadas, pois estão sistematicamente a pensar no mesmo. Existem pontos que podem ajudar a entender se está a exceder os seus limites e se é efetivamente viciado.

Alguém com estas características tem pensamentos persistentes sobre o mesmo quando não está a trabalhar. Trabalha mais do que é esperado, começa bem cedo e termina tarde todos os dias, tem poucos dias de folgas, tem o hábito de adiar as férias ou até mesmo não desfrutar delas e frequenta eventos onde apenas fala sobre trabalho – são comportamentos de alguém viciado no trabalho, de acordo com o Vida Ativa.

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“Parece existirem também alguns traços de personalidade que predispõem uma pessoa a ser viciada no trabalho. Assim, neste sentido, pessoas com baixa autoestima estão mais propensas a comportamentos aditivos do que outras; personalidades obsessivo compulsivas, o desejo de ser bem-sucedido, capaz e ambicioso e querer ser independente”, pode ler-se na publicação.

Mas atenção, há diferenças entre ser profissional e viciado no trabalho. O facto de estar envolvido no labor pode significar que o leva a sério, com rigor e dedicação. Já quem não consegue desligar-se, não pensa no seu bem-estar pessoal.

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A diferença está no ambiente. “Quem está envolvido no trabalho encontra-se inserido num ambiente autoconfiante e agradável quer no local de emprego quer em casa enquanto os viciados estão rodeados de culpa, ansiedade, e acabam por viver em ambientes hostis e de deceção no trabalho e em casa”, de acordo com o Vida Ativa.

Contudo, para as empresas, estes colaboradores até podem trazer benefícios, mas a longo prazo existem alguns aspetos negativos, como ter que se ausentar por doença, a falta de atenção face à sobrecarga de trabalho e consequente redução da produtividade e, em último caso, um burnout.

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