Portugal

7 mortos em ataque armado contra sinagoga em Jerusalém  

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 27-01-2023

O número de mortos no ataque armado contra uma sinagoga num bairro de judeus em Jerusalém Oriental subiu para sete, segundo um novo balanço da polícia israelita.

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“Como resultado do tiroteio, sete civis morreram e outros três ficaram feridos com diferentes graus de gravidade”, referiu a polícia em comunicado, citado pela agência Efe.

Este incidente ocorre durante uma escalada do conflito israelo-palestiniano.

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O ataque decorreu um dia depois de operações israelitas na Cisjordânia e Gaza, que resultaram em dez mortos, nove destes durante uma incursão militar no campo de refugiados de Jenin, segundo a Autoridade Palestiniana.

Inicialmente, as autoridades tinham informado a ocorrência de cinco mortos, mas a agência France-Presse (AFP) também noticiou sete vítimas mortais, enquanto a Associated Press (AP) confirma seis.

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A polícia israelita descreveu o ataque como “terrorista”, termo que costuma ser usado em Israel para qualquer ataque cometido por palestinianos por motivos nacionalistas, embora a identidade do agressor ainda não tenha sido revelada.

“O terrorista que disparou foi neutralizado no local”, tinha adiantado antes a polícia israelita, sobre o incidente que ocorreu no bairro de Neve Yaakov, em Jerusalém, para onde foi destacada um grande contingente policial.

O agressor chegou de carro ao edifício utilizado como sinagoga, abriu fogo e tentou fugir, com as autoridades a apreenderem uma arma de fogo aparentemente utilizada no ataque, noticiaram órgãos de comunicação locais, que garantiram que a polícia estava à procura de outros possíveis suspeitos.

O movimento islâmico Hamas, que governa de facto a Faixa de Gaza, celebrou o atentado através dos altifalantes das mesquitas, apesar de não ter assumido a autoria.

Também foram ouvidos tiros para o ar e buzinas por vários condutores nas estradas daquele enclave, noticiou a agência Efe.

“Esta operação heróica é uma vingança pelos mártires de Jenin. A operação em Jerusalém é a resposta natural aos crimes de ocupação em Jenin”, sublinhou o porta-voz do Hamas, Hazam Qassem.

Por sua vez, a Jihad Islâmica na cidade de Gaza celebrou “a operação heróica que mostra que o inimigo só entende a linguagem da força” e “que o povo palestiniano vive em unidade política e geográfica”.

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