Coimbra

Memórias da Vanguarda no Museu Temporário de Memórias

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 19-08-2016

Sábado, pelas 22:00,  no Museu Temporário de Memórias, terá lugar a inauguração da exposição do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), Memórias da vanguarda 70’s | A Vanguarda está em ti. 

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O Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) foi fundado em 1958 por um grupo de jovens estudantes da academia de Coimbra, dos quais se destacam Rui Emílio Vilar e Mário Silva. Em vésperas de ver classificado o seu edifício sede pela relevância histórica da sua actividade continuada, o CAPC tem vindo a produzir uma série de exposições sobre a sua história em espaços externos, com início no Museu Marítimo de Íhavo, seguida de outra exposição no edifício Chiado, sendo esta a terceira desta série e sempre designadas por A VANGUARDA ESTÁ EM COIMBRA, A VANGUARDA ESTÁ EM TI, uma frase de Ernesto de Sousa, redigida em 1973  num texto célebre que aqui se reproduz, afirmando a relevância da produção artística do CAPC no panorama nacional e na articulação com as vanguardas europeias.

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Para esta exposição, pensada para o Museu Temporário de Memórias, foram convocados apenas quatro artistas que são o mínimo denominador comum dessa vanguarda heróica dos anos 70, que encontrou no edifício sede na rua Castro Matoso 18 o seu domicílio artístico: Túlia Saldanha, Alberto Carneiro, Ernesto de Sousa e Wolf Vostell.

A acompanhar a abertura pública da exposição, a partir das 22h deste sábado (20 de Agosto) há uma JAM SESSION que contará com a participação de jovens e promissores músicos de Coimbra.  Paulo Silva (bateria), Alexandre Figueiredo (baixo) ou Frederico Nunes (saxofone) são alguns dos nomes confirmados.

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A exposição com curadoria  de Carlos Antunes e Desirée Pedro ficará patente até ao dia 25 de Setembro, de segunda a sexta-feira entre as 10:00 e as 14:00 e sempre que haja programação no Museu Temporário de Memórias.

Memórias da Vanguarda 70’s | A Vanguarda está em Ti  marca a transformação radical do espaço que foi, até agora, o Salão dos Rejeitados, dedicado ao colectivo Cabo Mondego Section of Portuguese Surrealism, com obras coletivas e individuais de Cristina Vouga, Luiz Morgadinho, Miguel de Carvalho, Pedro Prata, Rik Lina & Seixas Peixoto, Alexandre Magno, Alberto Assumpção.

O Museu Temporário de Memórias é um projecto que nasceu no âmbito da terceira edição do SONS da CIDADE e celebrou, mais uma vez, a inscrição da Universidade de Coimbra: Alta e Sofia na lista do Património Mundial da Unesco, sob o signo da reflexão e intervenção artística.

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