Desporto

Quem pediu à Câmara para o União da Madeira treinar no Sérgio Conceição?

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 26-01-2016

Há novos desenvolvimentos no desafio “Quem pediu para  o União da Madeira treinar no Sérgio Conceição?”, que tem como protagonistas a Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol,  a Câmara Municipal de Coimbra, o União da Madeira e a Liga de Futebol, nUM jogo em o pontapé de saída foi dado por José Belo, vereador social democrata e ex-atleta da Briosa.

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sérgio conceição

Recordamos que tudo começou ontem, 25 de janeiro, na reunião quinzenal do executivo municipal de Coimbra, quando  José Belo, vereador da oposição social democrata, perguntou a Carlos Cidade, vereador da situação socialista, se tinha recebido algum pedido do União da Madeira para este clube treinar no Estádio Municipal Sérgio Conceição.

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Cidade, que tem o Pelouro  do Desporto,  informa Belo que depois da  Académica ter impedido os madeirenses de treinarem no Estádio Cidade de Coimbra, a Liga Profissional de Futebol  solicitou à Câmara de Coimbra para treinar no “Estádio de Taveiro” (Cidade deixou de tratar o complexo pelo nome de “Sérgio Conceição”).

Mas como fonte da Académica garantiu ontem que ter a certeza que não foi a Liga que requisitou o Municipal baptizado com o nome de Sérgio Conceição, Notícias de Coimbra falou com a Liga e com o União.

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Hoje,  Filipe Silva, Presidente do União da Madeira, questionado por Notícias de Coimbra, afirma que foi a sua equipa “a solicitar junto da Câmara Municipal de Coimbra a cedência do campo de treino do Estádio Sérgio Conceição”.

Já António Dias, Director Executivo das competições da Liga Portugal, também nega que a entidade que representa tenha feito algum pedido à CMC.
Acrescenta que a LPFP não costuma ter este tipo de intervenções, que costumam ser resolvidas pelos responsáveis dos clubes.
Afirma que conhece do Engº Fidalgo, de quem é é superior hierárquico,  mas salienta que não tem conhecimento dessa eventual diligência.
No entanto, ontem, depois da publicação da nossa segunda notícia sobre o que se passou na CMC e com a reação da Académica,  Carlos Cidade confirma a NDC o que tinha dito na 8 de Maio. Revela mesmo, pela primeira vez, que o pedido de cedência do “Estádio de Taveiro” tinha sido efectuado pelo Engº Fidalgo, representante da Liga.

Na sequência do nosso pedido de esclarecimento, Filipe Silva acrescenta que “tal pedido derivou da recusa da AAC em ceder um campo de treinos de relva natural ao Uniao da Madeira, tal como se comprometeu, aquando da sua última deslocação á Madeira, onde o União da Madeira cedeu gratuitamente os seus serviços de transporte, de lavandaria e dos seus campos relvados, durante três dias”.

Confirma assim a parte da declaração em que Carlos Cidade acusa José Eduardo Simões de impedir o União da Madeira de “aquecer” no Estádio Cidade de Coimbra.

O que também é confirmado pela Académica, que diz ter recusado o empréstimo relvado do Calhabé aos madeirenses, por questões técnicas, pois estava a efectuar melhorias do relvado que a autarquia lhe cedeu.

A Académica sustenta ainda que ofereceu ao União da Madeira a possibilidade de treinar num campo sintético, proposta declinada pela equipa treinada por Norton de Matos.

O representante da AAC/OAF aproveitou a oportunidade para enviar um recado para os Paços do Concelho: A Briosa lamenta  que a  CMC adopte uma política de cobrança de taxas  a entidades sediadas no concelho e não tenha o mesmo tipo de procedimento em relação a organizações estranhas ao município, numa clara alusão em relação à cedência gratuita  do Sérgio Conceição ao União da Madeira.

Para história vai ficar que 2387 espectadores viram a Académica vencer o União da Madeira por 3 a 1,  em jogo disputado a 2 de janeiro de 2016, no Estádio Cidade de Coimbra. 

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