Cinema

A Doença da Murchidão do Pinheiro na Europa ganha 2 prémios no Cine`Eco

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 19-10-2015

O Prémio Lusofonia Panorama Regional do  Cine’Eco foi  para ‘A Doença da Murchidão do Pinheiro na Europa’, de Paulo Leitão e Tiago Cerveira, de Oliveira do Hospital.

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A Doença da Murchidão do Pinheiro na Europa é um documentário sobre a prevenção e combate a esta doença que tem afectado estas árvores características das nossas paisagens.

O filme produzido pela BKN-CentroTV para a Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais.   recebeu ainda o mesmo galardão atribuído pelo Júri da Juventude.

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Júlio Isidro, Tiago Cerveira, Mário Branquinho e Paulo Leitão

Júlio Isidro, Tiago Cerveira, Mário Branquinho e Paulo Leitão

Na competição em língua portuguesa, o Prémio Lusofonia, foi para o filme brasileiro ‘Tapajós: Um Rio em Disputa’, de Marcio Isensee e Sá, sobre a luta das populações locais contra a construção de barragens, na bacia de uma das belas paisagens do oeste do Pará.

O Grande Prémio CineEco 2015, foi atribuído ao filme ‘Paraíso’, de Nash Ang, um documentário ao estilo ‘cinema direto’ que mostra a vidas das pessoas e crianças filipinas, um mês após a passagem do Super Typhoon Haiyan em 2013, um dos tufões mais fortes registados na Terra, como consequência das mudanças climáticas.

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O filme filipino ‘Paraíso’, de Nash Ang, sobre os efeitos do Grande Tufão Haiyan, foi o vencedor do Grande Prémio  2015.

Ainda nas longas metragens o Prémio Antropologia Ambiental foi para o filme canadiano ‘Todo o Tempo do Mundo’, de Suzanne Crocker, sobre a experiência radical de uma família, um casal com três filhos, que viveu nove meses numa cabana na mata gelada do norte do Canadá, sem electricidade, água corrente, comunicações e relógios. Este filme foi também o vencedor do Grande Prémio da Juventude.

O Prémio Educação Ambiental, foi para ‘Contenção’, de Peter Galison & Robb Moss, (EUA), um didático ensaio sobre os perigos da energia nuclear, as matérias e resíduos indestrutíveis que vão perdurar indefinidamente na natureza.

O Prémio Lusofonia foi para o filme brasileiro ‘Tapajós: Um Rio em Disputa’, de Marcio Isensee e Sá, um documentário que retrata a luta das populações contra a construção de sete barragens previstas pelo governo federal para a bacia do Rio Tapajós, e que vão afectar a vida dos ribeirinhos e indígenas.

O Prémio Curta-Metragem Internacional foi atribuído à animação espanhola ‘João e a Nuvem’, de Giovanni Maccelli, a fábula de um menino que troca a amizade com uma nuvem pelo mundo cinzento dos adultos; o Prémio Séries e Documentários de Televisão, foi para o filme sueco ‘Passar-se’ de Carl Javér, um mosaico histórico sobre uma comunidade alternativa criada do inicio do século XX, em Ancona na Suiça, que antecipa o modo de vida do movimento hippie dos anos 60.

O CineEco 2015 fechou com chave de ouro com a realização da Conferência Alterações Climáticas, no CISE-Centro de Interpretação da Serra da Estrela, em que participaram Carlos Filipe Camelo (Presidente do Município de Seia), Francisco Ferreira (Quercus), D. Manuel Felício (Bispo da Guarda), Filipe Duarte Santos (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) e Francisco Teixeira da (Agência Portuguesa de Ambiente); e depois da Cerimónia de Encerramento e Premiação, com a projeção do filme ‘Muros e o Tigre’, de Sushma Kallam (EUA/India), extra-competição, um documentário sobre a necessidade de um equilíbrio entre o progresso económico, inclusão social e defesa do ambiente.

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