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Coimbra

400 bombeiros em Penacova. Há uma frente que está a suscitar preocupação

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 01-08-2022

O incêndio que deflagrou esta tarde em Lorvão, concelho de Penacova, era o único fogo ativo em Portugal continental que, às 22:30 de hoje, reunia maiores preocupações, com mais de 400 operacionais no terreno, segundo a Proteção Civil.

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De acordo com a informação disponível às 22:30 no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o fogo na localidade de Lorvão, em Penacova, distrito de Coimbra, que deflagrou pelas 15:30, mobilizava 415 operacionais, com o apoio de 122 viaturas.

Num ponto da situação feito pelas 22:00, fonte da ANEPC referiu à agência Lusa que o combate a este incêndio estava a correr “de forma favorável” e que pode entrar em breve em resolução.

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“Grande percentagem do incêndio já está em rescaldo e dominado, só uma frente está a suscitar preocupação mas não tem muita intensidade e esperamos que consiga ser dado em resolução dentro de algumas horas”, salientou a mesma fonte.

O incêndio deflagrou numa fábrica de palitos na freguesia do Lorvão e progrediu depois para zona florestal, explicou durante a tarde à agência Lusa fonte do CDOS de Coimbra.

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No total, às 22:30, os nove incêndios ativos mobilizavam 569 bombeiros, com 166 meios terrestres.

Já em fase de resolução ou rescaldo encontravam-se 41 fogos em Portugal continental, que mobilizavam 1.616 operacionais, com o apoio de 496 viaturas.

Entre estes, os incêndios que deflagraram esta tarde no concelho de Ourém, no distrito de Santarém, e na Caranguejeira, em Leiria, e que mobilizaram grande número de meios, já tinham sido dados como dominados, referiu à Lusa fonte da ANEPC.

Também o incêndio que lavrava desde domingo em Amarante, no distrito do Porto, foi dado como dominado esta tarde, segundo o CDOS do Porto.

No domingo, o ministro da Administração Interna adiantou que o estado de alerta especial vermelho entrará em vigor na terça-feira nos distritos de Vila Real, Bragança, Guarda e Viseu, anunciando o reforço da fiscalização pela GNR e pelas Forças Armadas.

Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião, por videoconferência, com membros de outras áreas governativas para avaliar as condições meteorológicas e do risco de incêndio, José Luís Carneiro referiu que foi decidido “manter o nível de risco e de perigosidade nos termos em que vinha sendo feito até ao dia de hoje”, tendo já ficado agendada uma reavaliação para quarta-feira.

Cerca de 120 concelhos localizados sobretudo no interior Norte e Centro do país apresentavam no domingo perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A maioria dos concelhos do Norte e do Centro estavam em risco máximo de incêndio, o Algarve estava tendencialmente em risco muito elevado e quase todo o Alentejo em risco elevado de incêndio, segundo o IPMA.

O perigo de incêndio rural vai manter-se em risco máximo de incêndio no interior Norte e Centro do continente pelo menos até quinta-feira, prevê o IPMA.

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