Coimbra

30 estradas cortadas ou condicionadas em 7 distritos do continente

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 21-02-2014

Trinta estradas do continente continuam hoje cortadas ou condicionadas devido a inundações e desmoronamentos causados pelo mau tempo nas últimas semanas, segundo um balanço da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

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De acordo com informação disponibilizada na página da ANPC na Internet, 28 estradas estão cortadas e duas condicionadas nos distritos de Santarém, Viseu, Leiria, Lisboa, Aveiro, Castelo Branco e Coimbra.

A ANPC informa que no distrito de Santarém estão cortadas estradas nacionais e caminhos junto aos municípios da Golegã, Santarém, Cartaxo, Torres Novas e Coruche devido a inundações.

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Também no distrito de Santarém, estão condicionadas por inundações um caminho de acesso à Ribeira de Santarém e a Estrada Nacional (EN) 365, zona do Pombalinho, em Vale Figueira.

No distrito de Viseu, estão cortadas a EN 333-3, em Valadares, São Pedro do Sul, devido à queda de inertes, a Estrada Municipal (EM) 554 -1, em Resende, devido a um deslizamento de terras, e a EN 222, entre a Foz do Rio Torto e o cruzamento de Valença do Douro, Tabuaço, devido à construção de um muro de suporte de terras.

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Ainda no distrito de Viseu, estão cortadas duas estradas em São Pedro do Sul, devido a um desabamento de terras.

A Proteção Civil adianta também que no distrito de Leiria existem seis estradas e caminhos cortados devido a inundações, uma em Pombal por deslizamento de terras e outra por supressão do pavimento.

Também a EN 3-1 em Alqueidão, Azambuja, distrito de Lisboa está cortada devido a inundação.

No distrito de Coimbra, estão cortadas quatro estradas em Montemor-o-Velho, Figueira da Foz e Mira por inundação e outra em Miranda do Corvo por desmoronamento.

De acordo com a ANPC, estão também cortadas as estradas municipais entre o Túnel do Sardão e Oronhe e entre Campo e Recardães, Águeda, devido a inundações causadas pelo mau tempo.

Também a EN 238, entre Vale da Ursa e Cernache do Bonjardim, distrito de Castelo Branco, está cortada devido a um deslizamento de terras.

Apesar de o estado do tempo ter melhorado no continente, a proteção civil mantém o nível de alerta azul do Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo.

De acordo com a proteção civil, a manutenção dos caudais debitados pelas barragens e a ausência de precipitação poderá ajudar o escoamento das águas dos locais onde ainda se verifica a situação de inundação.

Os constrangimentos ainda sentidos, realça a proteção civil, devem-se à dificuldade de escoamento em algumas zonas afetadas pelo episódio de cheia e que as vias municipais ou rurais, pela sua morfologia, tendem a ter maior dificuldade na drenagem das águas.

A Proteção Civil mantém o apelo às populações para que não atravessem, com viaturas ou a pé, estradas ou zonas alagadas e que se mantenham informadas sobre o evoluir da situação.

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