No âmbito do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação do Plano de Recuperação e Resiliência e ao abrigo do Programa 1º Direito, o Município de Coimbra viu aprovadas duas candidaturas à reabilitação de 75 habitações no Bairro da Rosa, sendo que uma candidatura abrange 23 fogos e outra 52, no total de cerca de 3 milhões de euros. Com esta aprovação consegue-se, assim, que a reabilitação das 75 habitações municipais, já em curso, seja comparticipada na totalidade, anuncia a edilidade.
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O Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana (IHRU) aprovou, recentemente, as candidaturas do Município de Coimbra para a reabilitação de 75 habitações municipais, de diferentes tipologias, no Bairro da Rosa. Recorde-se que, já em julho, a autarquia viu aprovada a sua candidatura à reabilitação de 15 fogos no Planalto do Ingote, ao abrigo do programa 1º Direito e no âmbito do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação do Plano de Recuperação e Resiliência, com uma comparticipação de 377.891,27 euros.
Agora, uma das candidaturas prevê a comparticipação de 2.042.945,25euros (1.925.936,71 euros mais 117.164,54 referentes ao IVA) para a reabilitação de 52 fogos. Na segunda candidatura, foi aprovada a comparticipação de 867.119,17 euros (817.301,57 euros mais 49.817,60 euros referentes ao IVA) para a reabilitação de 23 habitações. Com um total de cerca de 3 milhões de euros, concretamente 2.910.064,42 euros, consegue-se, assim, que a reabilitação das 75 habitações municipais, já em curso, seja comparticipada na totalidade.
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Segundo a vereadora com o pelouro da Habitação, Ana Cortez Vaz, “é de extrema importância continuar a apostar na reabilitação das habitações sociais em Coimbra, que não sofreram, muitas delas, qualquer intervenção em muitos anos. Através destas candidaturas, agora aprovadas, conseguiremos continuar a dignificar o parque habitacional municipal e a melhorar as condições de habitabilidade das pessoas”.
“As candidaturas integram a reabilitação de 75 habitações no Bairro da Rosa, integradas em duas empreitadas já em curso, cujas intervenções, semelhantes ao que tem vindo a ser feito em outras habitações do Planalto do Ingote, contemplam, ao nível dos acabamentos, soluções que garantem a eficácia na construção, valorizando os requisitos funcionais construtivos para um bom comportamento térmico e acústico, durabilidade, resistência, estanquidade, fácil limpeza e conservação”, avança a autarquia.
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De um modo geral, a remodelação das habitações passou, essencialmente, pela demolição de paredes/muretes existentes; remoção de pavimentos e substituição por pavimentos de mosaicos e/ou vinílico, incluindo rodapés; pinturas de paredes e tetos, incluindo limpeza prévia; substituição de carpintarias, nomeadamente substituição de portas interiores, móveis de cozinha e roupeiros; substituição de porta de acesso à fração; intervenção na instalação sanitária; limpezas, ensaios e certificações; renovação de rede de abastecimento de águas, na cozinha e instalação sanitária, incluindo ajuste de rede existente para AQS, cujas infraestruturas serão executadas; renovação da rede de saneamento no interior da fração, na cozinha e instalação sanitária, cujas infraestruturas serão executadas; a rede de gás será reajustada, existindo, conforme o lote, gás natural ou gás de garrafa; toda a instalação elétrica e infraestruturas de telecomunicações será renovada de acordo com as normas vigentes.
De acordo com o teor da informação dos serviços municipais, as intervenções, tal como as outras obras já iniciadas na mesma área, decorrem a bom ritmo no sentido de melhorar as condições de habitabilidade daquele bairro, sendo esse um objetivo definido, desde o início do mandato, por parte deste Executivo Municipal.
As habitações destinam-se ao realojamento de agregados que já eram inquilinos municipais, em habitações municipais e/ou subarrendamentos, cujas habitações, por não terem tido manutenção regular e consistente, careciam já de intervenções profundas por forma a garantir condições dignas da habitabilidade às famílias ali residentes. Com estas intervenções, “é possível melhorar as condições de habitabilidade dos munícipes, realojando-os, desta forma, em casas totalmente adequadas às necessidades dos agregados e da vida diária da atualidade” referiu Ana Cortez Vaz, vereadora com o pelouro da Habitação.
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