Economia

+ 1,6 milhões para “enterrar” no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha

Notícias de Coimbra | 6 dias atrás em 26-07-2025

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai analisar e votar, em reunião do Executivo, na segunda-feira, dia 28 de julho, a abertura de um novo concurso público para a empreitada de requalificação do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, com um preço base de 1.653.600 euros (IVA incluído) e um prazo de execução de 270 dias. Esta é a terceira tentativa do Município para contratar uma empresa que execute esta intervenção considerada prioritária, tendo em conta os prazos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que financia a obra.

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A empreitada para a requalificação do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha continua sem propostas válidas que permitam à CM de Coimbra avançar com os trabalhos. O primeiro concurso público, lançado em março de 2025, ficou deserto, não tendo sido apresentadas propostas válidas. Para garantir a execução da obra e não comprometer o financiamento comunitário, o Município avançou depois com um ajuste direto, convidando uma empresa indicada pela Património Cultural, IP, ao abrigo da legislação em vigor. Contudo, a proposta recebida ultrapassava o preço base estabelecido.

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Perante estas dificuldades, a Património Cultural, IP decidiu simplificar o projeto e reduzir o âmbito dos trabalhos, ajustando-os aos preços de mercado e permitindo a abertura de um novo concurso.

A intervenção insere-se no contrato interadministrativo celebrado a 12 de novembro de 2021 entre o Município, o Estado Português, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e a Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC). Este acordo visa concretizar intervenções de valorização de museus, monumentos e palácios nacionais no concelho, com financiamento assegurado por instrumentos do PRR.

O projeto de requalificação prevê um conjunto alargado de intervenções no edifício e nos espaços envolventes, de forma a adequá-los às necessidades atuais. Entre os trabalhos previstos contam-se a melhoria dos sistemas de drenagem pluvial e impermeabilizações, pinturas, estabilização de muros, revisão de revestimentos de pavimentos, paredes e tetos, e manutenção da cobertura do Mosteiro. Estão ainda incluídas intervenções na Casa do Paço, no mobiliário fixo interior e exterior, nas caixilharias e serralharias, bem como a atualização dos sistemas elétrico, hidráulico e de climatização (AVAC). O projeto contempla também a instalação de rede de rega e de um sistema fotovoltaico para produção de energia, além de melhorias na acessibilidade ao monumento.

O projeto foi desenvolvido Atelier 15 – Arquitectura, Lda e a revisão do mesmo foi realizada pela empresa TUU – Building Design Management, Lda.

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