Ainda esta semana, o grupo parlamentar comunista deverá entregar uma pergunta escrita ao executivo, através da mesa da Assembleia da República, “para saber o que está previsto”, disse Ana Mesquita à agência Lusa, durante uma visita às obras, na companhia de um membro da Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3, naquele município do distrito de Coimbra.
“Os utentes têm manifestado muita preocupação por desconhecerem em pormenor o que vai ser o futuro do projeto”, acrescentou.
Na sua opinião, importa que o Governo informe, designadamente, “como vão ser feitos os nós de acesso às povoações”, mas “têm também de ser garantidos” os caminhos de ligação aos terrenos cultivados e espaços florestais, para passagem de pessoas, viaturas, máquinas agrícolas e animais.
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No troço do IP3 já em obras, “existem duas pontes” e os utentes, bem como os cidadãos em geral, “desconhecem os pormenores” da intervenção, segundo a parlamentar.
“Quanto às barreiras sonoras junto às povoações, também nada se sabe do que está previsto no projeto, nem quanto à colocação do separador central”, acentuou.
Para o PCP, a segurança das pessoas que circulam no IP3 exige “uma resposta rápida” do Governo.
Em comunicado, a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 apelou à presença das populações da zona no encontro com Ana Mesquita, para poderem “transmitir a suas dúvidas e contribuir para a discussão sobre as obras” em curso na via que liga Coimbra a Viseu.
Antes, em Coimbra, a deputada reuniu-se com a Comissão de Utentes do Centro de Saúde da Avenida Fernão de Magalhães, que serve cerca de 20 mil pessoas.
Os deputados do PCP, segundo Ana Mesquita, pretendem que o Governo dê “uma resposta urgente à evidente degradação” do imóvel e do atendimento, disponibilizando ainda informação sobre o processo de construção do novo Centro de Saúde.
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