Portugal
1.800 operacionais e 580 viaturas no combate aos principais fogos que assolam o país

Imagem: depositphotos.com
Os sete principais incêndios a lavrar hoje em Portugal continental estavam às 12:45 a ser combatidos por mais de 1.800 operacionais, apoiados por quase 580 viaturas e 19 meios aéreos, segundo a Proteção Civil.
De acordo com a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no fogo que deflagrou na segunda-feira no concelho de Arouca, distrito de Aveiro (e que já passou para o concelho de Castelo de Paiva), estão empenhados 780 operacionais, 267 viaturas e sete meios aéreos.
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Este é o maior fogo incluído pela Proteção Civil na lista de incêndios rurais em curso (ainda não dados como dominados/em resolução) de entre as denominadas “ocorrências significativas”, assim descritas pela sua duração ou pelo número de meios envolvidos.
O incêndio que se iniciou no sábado no concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), e que esta manhã alastrou ao concelho vizinho de Terras de Bouro, distrito de Braga, está a ser combatido por 391 operacionais, 126 viaturas e seis meios aéreos.
Já no incêndio que deflagrou na terça-feira no concelho de Penafiel, distrito do Porto, estão envolvidos 159 operacionais, apoiados por 43 viaturas e dois meios aéreos.
Pelas 10:00 de hoje, na zona de Pinhanços, no concelho de Seia, distrito da Guarda, deflagrou um incêndio que está a ser combatido por 180 operacionais, 54 viaturas e três meios aéreos.
O fogo de Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo, teve início ao final da noite de segunda-feira e estão agora empenhados nos trabalhos 167 operacionais, apoiados por 52 viaturas e sem meios aéreos.
No concelho de Cinfães, distrito de Viseu, o incêndio que deflagrou pelas 06:10 de terça-feira está a ser combatido por 67 operacionais, apoiados por 18 viaturas e um meio aéreo.
Às 09:50 de hoje deflagrou um incêndio no concelho de Paredes, distrito do Porto, onde estão envolvidos 75 operacionais, 18 viaturas e sem meios aéreos.
Na lista de ocorrências significativas da Proteção Civil constam ainda os fogos de Nisa, Santarém e Sever do Vouga, que, apesar de estarem em resolução, mobilizam ainda 640 elementos das forças de segurança e socorro.
Às 12:30, de acordo com a GNR, registavam-se cortes na Autoestrada 41, no distrito do Porto, e nas Estradas Nacionais 225 (distrito de Aveiro) e 18 (distritos de Castelo Branco e Portalegre).
Em diferentes localidades das regiões Norte, Centro e Alentejo foram nos últimos dias evacuadas povoações, por prevenção, com os autarcas a pedirem mais meios operacionais para o terreno. Alguns bombeiros ficaram feridos sem gravidade durante as operações e houve também moradores assistidos.
O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, afirmou hoje que o Governo está a fazer o necessário para garantir a disponibilidade de 76 meios aéreos, insistindo que o contributo destes meios para apagar incêndios depende das características dos fogos.
Grande parte do interior norte e do centro do país estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Esta previsão abrange sobretudo os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém.
De acordo com o IPMA, a situação de perigo máximo de incêndio rural irá manter-se nos próximos dias nas mesmas regiões, agravando-se em alguns concelhos do Algarve.
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