O grupo de voluntários Reflorestar a Lousã com Espécies Nativas esteve representado no Portugal Open Day do projeto europeu @Life Resilient Forests, na Lousã, a convite da ADAI, a 21 de outubro. 
A Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial da Universidade de Coimbra, através do Centro de Estudos situado junto ao aeródromo da Lousã e coordenado pelo professor Xavier Viegas, é a entidade que está a desenvolver o projeto Life Resilient Forest em Portugal, mais especificamente na zona da bacia hidrográfica do Ceira (ao lado de mais duas regiões de Espanha e Alemanha).
O Life Resilient Forests vai permitir a optimização da gestão florestal através da criação de uma ferramenta de apoio à decisão com dados socioeconómicos, florestais, hidrológicos, climáticos e outros relacionados com o risco de incêndio, adaptação climática, produção de biomassa e demais serviços do ecossistema.
Um dos “resultados esperados” deste projecto é a replicação da gestão florestal sustentável e, entre outros, “reduzir em 30% o risco de incêndio florestal e assegurar uma maior resiliência da floresta a distúrbios ambientais” estimada em 25%.
O Grupo Reflorestar a Lousã com Espécies Nativas, representado na sessão por José Silvestre, reafirmou a motivação para integrar ações de controlo de espécies invasoras como primeiro passo para ajudar a construir resiliência da floresta, antes das ações de plantação previstas para esta época.
Este grupo é um conjunto de pessoas de várias profissões e idades que pretendem dedicar-se de forma voluntária e cívica à preservação da floresta, em conjugação com as entidades oficiais e dentro dos projetos e programas a decorrer neste âmbito.
Participaram também na sessão representantes das Câmaras Municipais de Arganil, Góis, Penela, Vila Nova de Poiares, a Aflopinhal, APA, AGIF, Centro de Biomassa, entre outras.
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