O número de denúncias por violência doméstica na área de responsabilidade da PSP tem mantido uma tendência decrescente desde 2009 (com exceção do ano de 2013). Os dados provisórios obtidos a 1 de novembro revelam que o número de participações diminuiu 1,7 por cento em relação a período homólogo do ano passado.
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Esta diminuição tem sido acompanhada pelo decréscimo do número de feridos ligeiros e de feridos graves, na ordem dos 4,3 e 5,8 por cento, em relação a período homólogo de 2014.
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Também ao nível das situações presenciadas por menores se verifica uma tendência decrescente, sendo que em 2015 se registou uma diminuição de 7,2 por cento (em relação ao ano anterior). Este é já o sexto ano consecutivo em que o número de situações reportadas decresce o que permite inferir que, na área de responsabilidade da PSP, existem menos 30 por cento de crianças a presenciar situações de violência doméstica do que havia em 2010.
Com o intuito de assinalar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, que hoje se comemora, a Polícia de Segurança Pública tem estado a reforçar o número de ações de sensibilização, bem como os contatos individuais com vítimas de violência doméstica desde o início da semana. A iniciativa está inserida na Operação “A Violência fica à porta” que mobiliza perto de mil agentes de todo o país e vai estar em curso até sexta-feira com o objetivo de intensificar a prevenção e diminuir a ocultação do fenómeno.
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A evolução positiva verificada nos últimos anos é resultado do empenho do efetivo da PSP e das demais entidades envolvidas no combate e prevenção da violência doméstica.
Ao nível da PSP pode-se ainda avançar que, no primeiro ano de aplicação dos novos formulários de avaliação de risco, foram elaborados 30 600 formulários e foram aplicados 35 800 planos de segurança individuais. Para além disso, nos últimos doze meses foram decretados para 47 600 casos um reforço dos contatos periódicos com vítimas e foi efetuado o reforço de patrulhamento junto de residências em 16 870 situações e sugerido o acompanhamento de vítimas, quando solicitado, por 5 230 vezes.
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