Vila Nova de Poiares pede suspensão de entrega de vestuário

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 31-10-2017

O município de Vila Nova de Poiares pediu hoje para se suspender a entrega solidária de roupa e calçado na sequência dos incêndios do dia 15, já que a quantidade é suficiente para as necessidades até agora detetadas.

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“Face ao volume de ofertas já recebidas, não são necessárias mais peças de vestuário/calçado, pelo que apelamos a todos os cidadãos para que, antes de recolherem ou organizarem bens/produtos para entregar, procurem primeiramente, junto dos serviços de Ação Social do Município (239 420 850 / asse@cm-vilanovadepoiares.pt), saber quais são, ao momento, as necessidades mais prioritárias”, diz uma nota da autarquia.

Esta Câmara do distrito de Coimbra “agradece, de forma muito reconhecida, toda a solidariedade que tem vindo a ser manifestada para com as vítimas dos incêndios, resultando num volume extraordinário de bens/produtos doados, numa demonstração de humanismo e solidariedade e a todos os títulos memorável”.

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“Para que possamos gerir com a máxima eficácia toda esta gigantesca operação, necessitamos de adequar as ofertas e doações às necessidades emergentes e prioritárias daqueles que foram mais diretamente afetados pela tragédia dos incêndios”, conclui o município.

Em Vila Nova de Poiares, as chamas destruíram 70% daquele território florestal, além de casas e outros bens.

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Vários outros municípios apelaram também já à suspensão de doação de roupas, apontando as necessidades para materiais de construção, árvores e sementes, além de alimentação, mobiliário e eletrodoméstico.

As centenas de incêndios que deflagraram no dia 15, o pior dia de fogos do ano, segundo as autoridades, provocaram 45 mortos e cerca de 70 feridos, perto de uma dezena dos quais graves.

Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Esta foi a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 vítimas mortais e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.

 

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