Saúde

Verdes defendem que Governo deve deixar de “estar preso” à União Europeia nas vacinas 

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 09-02-2021

O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) defendeu hoje que o Governo deveria negociar vacinas com “outros fornecedores”, estranhando que o executivo “esteja preso” ao compromisso nesta área com a União Europeia.

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A deputada Mariana Silva falava aos jornalistas no parlamento no final da audiência com o Presidente da República, que decorreu por videoconferência, e depois de ter assistido, hoje de manhã, à reunião com os epidemiologistas no Infarmed.

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“Ouvimos por parte dos técnicos que vamos atingir os objetivos do plano de vacinação se as vacinas chegarem atempadamente, mas para isso é preciso ter vacinas. Preocupa-nos este atraso e, da parte dos Verdes, não percebemos porque é que o Governo português deixa de estar preso a este compromisso com a União Europeia e avança para outros fornecedores”, defendeu, sem especificar a quais se referia em concreto.

Questionada se o partido irá manter o voto contra a provável renovação do estado de emergência, a deputada do PEV respondeu afirmativamente.

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“Sim, vamos manter até com outra preocupação, o desconfinamento que, depois de tantas declarações de estado de emergência, pode ser entendido como um momento de relaxamento e voltarmos a subir os números”, afirmou.

Questionada sobre a possibilidade admitida pelo Governo de o confinamento se prolongar até final de março, Mariana Silva respondeu que, na mesma reunião do Infarmed, “um dos técnicos disse que bastaria até final de fevereiro”.

“Estes quinze dias podem ser essenciais para se perceber de que forma podemos continuar a fazer a vida mais ou menos normal”, considerou.

A deputada disse ainda ter transmitido ao Presidente da República duas preocupações específicas relacionadas com o confinamento: as dificuldades de financiamento das Pequenas e Médias Empresas, que representam 90% do tecido empresarial português, e as dificuldades para prevenir a saúde mental, que considerou serem “transversais” em todas as camadas da população.

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