Universidade prejudica trabalhadores? Reitoria diz que não!

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 18-02-2018

A Universidade de Coimbra (UC)  é acusada de “prejudicar gravemente os trabalhadores por falta de avaliação do desempenho”.

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reitor uc

Em tom irónico, os funcionários dizem que João Gabriel Silva –  Reitor da UC, Luís Filipe Menezes  – Vice-Reitor com o pelouros do recurso humanos, bem como Teresa Antunes, – Administradora, “não tiveram tempo de, durante 7 anos no governo da Universidade, elaborar o regulamento interno de avaliação de  desempenho, nos termos do Sistema de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP)”.

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Isto “causa graves prejuízos para as carreias profissionais” e “constitui um claro desrespeito pela Lei da República”, acrescentam em  comunicação enviada a Notícias de Coimbra.

Recordam que, com o descongelamento das carreiras da Administração Pública, os trabalhadores acumulam um ponto por cada ano, por falta da avaliação do desempenho, quando podiam somar 2 ou 3 pontos por cada an., reunindo melhores condições para subir os níveis salariais.

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Questionada por Notícias de Coimbra, a Reitoria afirma que “a Universidade de Coimbra utiliza por inteiro a possibilidade de atribuição de dois ou três pontos por ano, no âmbito do SIADAP, aos seus trabalhadores, para que aqueles que todos os dias trabalham arduamente para que a UC seja uma instituição de prestígio tenham a merecida progressão salarial, até ao limite permitido pela lei.

São inteiramente falsas quaisquer notícias que digam que os trabalhadores da UC só têm um ponto por ano, acrescenta João Gabriel Silva.

A  Lei diz que que a não aplicação do SIADAP por razões imputáveis aos dirigentes máximos dos serviços, incluindo os membros dos conselhos directivos de institutos públicos, determina cessação das respectivas funções.

A Inspecção Geral de Finanças tem de realizar auditorias para avaliar a forma como os serviços procedem à aplicação dos subsistemas de avaliação do desempenho.

Em 2009, o Ministro das Finanças  afastou de funções dez dirigentes do topo da função pública por irregularidades na aplicação  da avaliação do desempenho.

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