Apanhado em Campanha

Um PSD sem alma entregue a alminhas

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 23-03-2014

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Apeado do poder por manifesta falta de capacidade de se reinventar, o que não lhe permitiu fazer campanha eleitoral digna desse nome, perdendo para o candidato mais fácil de derrotar, o PSD de Coimbra vive uma profunda crise  de identidade e liderança.

Sem rei nem rock, continua a dar conferências de imprensa a muitas vozes, com cada vez mais galos a quererem o lugar no poleiro que perderam, o que acaba de se transformar num festival do secundário o que eles pensam ser uma festa da cidade.

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Quando já se pensava que 4 vereadores  do laranjal a falarem aos mesmo tempo só podia ser comparado à oposição a José Eduardo Simões (que depois de ter falado a 5 vozes, ainda não apresentou um candidato à presidência  da Académica, quando estamos a 2 meses das eleições)  as nossas expectativas foram goradas.

Este domingo, o PSD resolveu elevar o patamar da batalha política, mas só conseguiu descer mais na fasquia mediática, ao conseguir ter mais representantes na mesa do que jornalistas na sala durante a conferência de imprensa em que acusou o PS de atar e desatar.

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Uma comandita de 6 pessoas a mandarem bitaites para a comunicação social faz lembrar as comissões de ocupantes de 74-75 ou os famosos comités centrais, politburos e outros sucedâneos e genéricos de eras e latitudes que se julgavam distantes, o que leva a questionar até onde irá a albanização do que resta do outrora pujante PSD de Coimbra.

É que não há ninguém que se assuma como líder local!  Paulo Leitão é mas não parece. João Paulo Barbosa de Melo ainda não entendeu que nunca devia ter dito que se perdesse a presidência ia para vereador. No meio da confusão geral, Nuno Freitas quer voltar a ser uma carta no baralho, mas deve lembrar-se que há quem não se esqueça que ele fez batota quando jogou no tabuleiro da política e dos negócios.

Entre jogos de juniores amadores e seniores reformados, eventos decerto apropriados para as manhãs domingueiras espera-se que haja alguém que se assuma, que saia do armário, mais não seja para evitar a reencarnação do pretérito prefeito que abandonou a 8 de Maio antes do fim do mandato.

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