Coimbra

Um minuto de silêncio. “Jorge Vilas deverá ficar inscrito na toponímia de Coimbra”

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 23-02-2023

O presidente da União das Freguesias (UF) de Eiras e Ribeira de Frades sugeriu, esta quinta-feira, 23 de fevereiro, na Assembleia Municipal de Coimbra, que está a decorrer na Sala D. Afonso Henriques, no Convento São Francisco, que “o nome de Jorge Vilas, que está inscrito na história de Coimbra, deverá ficar na sua toponímia, nas futuras investigações sobre a história da cidade”.

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Na sua intervenção, Luís Correia realçou a sensibilidade do homem que morreu no sábado, aos 81 anos, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde estava internado, frisando “a sua sensibilidade, resiliência, permanente inquietação, solidariedade com todos os excluídos, não só no bairro como na cidade”.

O autarca lembrou que “não há democracia sem pessoas como Jorge Vilas que tanto lutou por um bem comum, que participou, que reivindicou, que tomou partido, que se solidarizou, que se inquietou, que organizou e que viveu virado para o futuro com a insaciedade e a noção de que muitos dos sonhos de abril de 74 estão ainda por cumprir e que a democracia é um músculo que, se não se exercita, perde força e deixa espaço livre para respostas autoritárias”.

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“O seu amor a Coimbra e à Relvinha eram notórios pela sua história de vida”, notou o deputado municipal, para acrescentar que o texto que leu na primeira sessão ordinária de 2023, “tem a particularidade de ser escrito a seis mãos (Filipa Queiroz, Filipa Alves, Luís Correia, João Baía, Rui Calado, Ana Cortez Vaz).

Para o deputado do Cidadãos por Coimbra João Malva a ação cívica de Jorge Vilas “foi exemplar e representa muito daquilo que é a vivência cidadã da cidade”.

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Manuel Rocha, deputado da CDU, frisou que “Coimbra recordará Jorge Vilas como construtor de cidade”.

PSD, Movimento Cidadãos por Coimbra e CDU apresentaram, cada um, uma moção de pesar pela morte do fundador da Cooperativa de Habitação Económica Semearrelvinhas, mas o presidente da Assembleia Municipal de Coimbra, Luís Marinho, decidiu que o assunto não era “votável”, propondo antes um “minuto de silêncio, que é a homenagem mais sentida e significante” que aquele órgão poderia fazer.

 

 

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