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UC ajuda a salvaguardar património de Idanha-a-Nova

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 08-06-2017

A Câmara de Idanha-a-Nova, a Universidade de Coimbra e a Universidade Nova de Lisboa assinaram hoje um protocolo de colaboração técnica e científica para a salvaguarda e divulgação do património do município, nomeadamente de Idanha-a-Velha.

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O projeto IGAEDIS – Da Civitas Igaeditanorum à Egitânia, que vai decorrer até dezembro de 2019, em Idanha-a-Velha, no distrito de Castelo Branco, tem como objetivo caracterizar e compreender a cidade antiga de Idanha-a-Velha e os seus territórios desde o século I a.C. ao século XII, um trabalho exaustivo que já não era feito no local desde a década de 1960.

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Pedro Carvalho, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e Catarina Tente, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, são os coordenadores deste projeto, cujo protocolo foi assinado na Sé Catedral de Idanha-a-Velha.

“Durante quase 1.200 anos, este foi o lugar mais importante [Idanha-a-Velha] entre os rios Tejo e Douro. Este projeto tem como objetivo produzir conhecimento, nova ciência, mas não se fica por aqui. Tem também um retorno social. Queremos que o conhecimento novo seja divulgado também socialmente, desde logo nas escolas, e que chegue a todos [turistas] os que procuram conhecer Idanha”, afirmou Pedro Carvalho.

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Já Catarina Tente realçou a especial importância do momento em que duas universidades e um município se unem, iniciativa que considerou “uma raridade” em Portugal.

“Somos cientistas, fazemos ciência, mas também sabemos comunicar. Queremos trazer mais-valia para Idanha. O desafio tem uma grande responsabilidade, mas tenho a certeza que daqui a quatro anos vamos conseguir resultados e colocar Idanha em mais mapas”, disse.

O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, justificou este protocolo de colaboração com a aposta no talento que o município tem feito e com a necessidade de dar a conhecer ao país e aos portugueses que não conhecem Idanha-a-Velha.

“Devemos e temos a responsabilidade de ter um país a dar um contributo para o desenvolvimento económico, social e cultural e não adornado para o mar”, afirmou.

Disse ainda que este é um desígnio nacional que se coloca a todos sem exceção e adiantou que o primeiro desígnio começa na cultura.

O autarca sublinhou que o protocolo vai contribuir para um melhor conhecimento de Idanha-a-Velha: “Vão-nos ajudar a conhecer melhor as nossas origens”.

Presentes na assinatura do protocolo estiveram os diretores da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, José Pedro Paiva, e da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Francisco Caramelo.

O primeiro realçou o facto de esta parceria estar sincronizada com aquilo que devem ser “os caminhos do presente” e adiantou que o trabalho desenvolvido nas universidades tem não só um valor imaterial como um valor material que tem que ser reconhecido.

Já Francisco Caramelo sublinhou que se trata de um projeto ambicioso que vai ser desenvolvido num local, Idanha-a-Velha, que considerou ser dos patrimónios mais relevantes do país.

A cantora brasileira e embaixadora da Universidade de Coimbra na área da língua e da cultura, Adriana Calcanhotto, é a madrinha do projeto IGAEDIS.

Na impossibilidade de estar presente na assinatura do protocolo, a cantora deixou uma mensagem em vídeo, onde realçou o seu fascínio pelo património de Idanha-a-Velha.

“A primeira vez que visitei [Idanha-a-Velha], o que mais me deixou fascinada foi o facto destas pedras com 2.000 anos estarem na vida das pessoas. É uma alegria enorme apadrinhar este projeto”, disse

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