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Turismo do Centro quer ministério do setor no próximo Governo

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 18-02-2022

O presidente da Turismo Centro de Portugal (TCP), Pedro Machado, defendeu hoje a criação de um ministério para o setor no âmbito do próximo Governo.

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Em declarações à agência Lusa, a propósito da composição do XXIII Governo Constitucional, terceiro executivo do PS liderado por António Costa, Pedro Machado adiantou que esse ministério poderia integrar, além do turismo, as áreas da cultura e da coesão territorial.

Na sua opinião, “haver um ministério próprio do turismo seria o reconhecimento de uma ambição antiga”.

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Para fundamentar a proposta, o presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro realçou o peso que a atividade turística tem no emprego e na criação de riqueza em Portugal.

“Prevê-se que as receitas do turismo venham a atingir 27 mil milhões em 2027”, referiu, para salientar que se trata de uma área da economia nacional que envolve atualmente “meio milhão de empregos diretos”.

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Para a próxima legislatura, o presidente da TCP propôs “claramente uma aposta competitiva” nos mercados interno e externo.

“Recuperação e reforço” das pequenas e médias empresas (PME), recorrendo às verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do novo quadro comunitário de apoio 2020-2030, são “prioridades absolutas” para esta década, afirmou.

Na sua ótica, após a pandemia da covid-19, é necessário fazer “uma aposta no crescimento das empresas” ligadas ao turismo, “aproveitando tudo aquilo que Portugal tem feito de melhor, para galvanizar os jovens empreendedores”.

Por outro lado, a qualificação e a contratação de mão-de-obra nacional e de países do mundo lusófono seriam “uma garantia da matriz da hospitalidade portuguesa, cujo ‘ADN’ poderá perder-se”.

“É também preciso dar prioridade à sustentabilidade ambiental e à gestão da água”, preconizou o presidente da TCP, ao enfatizar que a atual seca prolongada “já está a ter impacto na produção agrícola, que é fundamental para alimentar a indústria do turismo, que vive muito do setor primário”.

A falta de chuva deste inverno “ameaça a existência das praias fluviais, albufeiras e bacias hidrográficas. Pode colapsar toda a atividade turística, sobretudo no interior do país”, alertou.

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