Assinaturas NDC

Apoie a nossa missão. Assine o Notícias de Coimbra

Mais tarde

Coimbra

“Três meses para o futuro” quer dinamizar cultura em Coimbra

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 12-10-2020

Cineconcertos, jantares musicais, ‘showcases’ e debates são algumas das propostas de “Três meses para o futuro”, uma iniciativa que quer gerar dinâmica na cultura de Coimbra num período de incerteza.

PUBLICIDADE

“Três meses para o futuro” é organizado pela produtora de Coimbra Blue House, em parceria com diversas entidades da cidade, como a Câmara Municipal de Coimbra ou o Fila K Cineclube, numa iniciativa que se desdobra em diversos ciclos, de outubro a dezembro, disse à agência Lusa Ricardo Jerónimo, um dos membros da produtora.

PUBLICIDADE

publicidade

“Em diversos espaços da cidade e abarcando várias áreas culturais, queremos tentar dinamizar a cidade e criar sinergias entre várias estruturas para que, pelo menos neste período de incerteza, não se deixem morrer algumas coisas e se prepare o futuro”, vincou.

Um dos ciclos, intitulado “Café Curto” e coorganizado com o município, propõe dez ‘showcases’ de músicos com ligação à cidade, no café-concerto do Convento São Francisco, que vai decorrer todas as terças-feiras até 15 de dezembro.

PUBLICIDADE

Pelo café, vão passar projetos como Senhor Doutor, Sangue Tanga, Spicy Noodles, Ruze ou Filipe Furtado, músico que termina o ciclo, de entrada gratuita.

Outra das propostas passa pela programação de diversos cineconcertos no espaço àCapella, onde músicos de Coimbra apresentam as suas propostas de bandas sonoras para filmes mudos escolhidos em parceria com o Fila K Cineclube, em atuações que irão utilizar o próprio piano residente daquela sala.

Segundo Ricardo Jerónimo, outro dos ciclos passa por organizar jantares musicais no restaurante República da Saudade, sendo o primeiro já no dia 15, com Jp Simões, com um preço de 20 euros que inclui concerto e jantar, com exceção das bebidas.

Até dezembro, serão também dinamizados DJ set, debates sobre a cultura no contexto de pandemia e as dificuldades que atravessa e vai atravessar, “leituras sonoras” (eventos onde haverá textos musicados), conversas sobre discos e concertos, sendo os próximos Fio-Manta no Liquidâmbar, na sexta-feira, e Raquel Ralha e Pedro Renato no Salão Brazil, no sábado, referiu Ricardo Jerónimo.

“Depois de um verão que dava para fazer uma série de eventos ao ar livre, agora nesta fase final do ano estará muito limitado. E agora? Os espaços e os artistas? O que vão fazer? Arregaçámos as mangas e decidimos criar programação, desafiar as pessoas, criar ciclos coerentes e garantir que as coisas não entram num marasmo”, realçou.

Para estes três meses, a grande maioria dos músicos são de Coimbra ou da região.

“Isso foi intencional. Queremos começar estes três meses com músicos que nos são mais próximos, que conhecem a realidade e tentar que estes três meses criem dinâmica suficiente para criar entusiasmo, vontade e condições tanto para os músicos como para os espaços trabalharem”, realçou.

Para Ricardo Jerónimo, caso se atravessem “estes três meses com sucesso”, pode ser dada continuidade a todos ou a alguns dos ciclos, começando “a incorporar artistas de fora da região e do país”.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

WP Twitter Auto Publish Powered By : XYZScripts.com