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Três casas florestais no concelho de Mira já estão na posse do município e ganham novo rumo (com vídeos)

Bruna Correia | 1 ano atrás em 25-11-2022

A Câmara Municipal de Mira assinou esta sexta-feira, 25 de novembro, o protocolo de celebração de acordo de transferência de competências de gestão de património imobiliário público, de forma a ter em sua propriedade três casas florestais. O objetivo é requalificá-las e dar-lhes um novo fim, preservando assim “o património cultural e as tradições”.

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Do protocolo faz parte a Direção-Geral do Tesouro e Finanças e o ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

Trata-se da Casa Florestal da Videira, situada à entrada da Praia de Mira, cujo município pretende que seja um polo de proteção civil para dar apoio às equipas de proteção civil, sapadores, mas também aos Bombeiros Voluntários de Mira e outras instituições. A ideia é funcionar durante todo o ano, quer na componente formativa, enquanto centro de treinos de instrução, como também na época balnear para que possa ser um polo descentralizado no que toca aos armazéns e sede dos Bombeiros Voluntários de Mira.

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“Queremos começar com a Casa Florestal da Videira para que no início da próxima época balnear tenhamos já essa ponte de apoio”, adiantou ao NDC Raul Almeida, presidente da Câmara Municipal de Mira.

Outra será a Casa Florestal do Poço da Cruz, próximo da localidade da Barra de Mira, para que seja um centro comunitário do tecido associativo. “Estamos já em conversações com a junta de freguesia local para lhe dar melhor fim, mas queremos recuperar aquilo que foi uma utilização muito intensiva já no passado”, explicou o vereador Tiago Cruz, acrescentando que o objetivo é “valorizar quer o exterior, como o próprio imóvel”.

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Na freguesia do Seixo, a Casa Florestal do Fojo, com várias vertentes: enquanto centro de interpretação ambiental na área das florestas, mas que também servirá como apoio aos peregrinos, uma vez que se encaixa na rota da N109. E ainda a questão do tecido associativo.

A requalificação das três casas florestais terá um investimento de cerca de 210 mil euros (cerca de 70 mil euros para cada).

“Estas transferências de competências têm sido um sucesso, porque os municípios são o motor da dinamização”, sublinhou o subdiretor geral da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, Miguel Santos, partilhando ainda que já foram transferidos cerca de 300 imóveis para os vários municípios e que “estão em marcha a transferência de mais 300”.

Raul Almeida adiantou ainda que recentemente foi adquirido um moinho de água e que existem outras três casas para aquisição, cujo processo está a decorrer.

“Estão no Fundo Revive e são concessionadas a fundos privados para fins turísticos. Se por alguma eventualidade não for possível com esse processo, nós município estaremos novamente com a disponibilidade de ficar com essas casas florestais. Mas para já queríamos dar essa dinâmica aos privados para que pudessem ir pelo Fundo Revive”, referiu o presidente, destacando a Casa Gandaresa no Seixo.

“Estamos para fazer um contrato de programa cultural para dinamização da Casa Gandaresa para ser um centro de interpretação da cultura gandaresa”, explicou, avançando que é também intenção adquirir um palheiro.

“Para nós hoje é um dia muito importante porque há anos e anos que se fala de o município ficar com as casas florestais”, concluiu.

Veja os vídeos dos diretos do NDC:

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