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Educação

Três candidatos disputam a liderança da Associação Académica de Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 15-11-2022

As eleições para a Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (AAC) vão decorrer na quinta-feira, havendo três listas que disputam a liderança daquela instituição, incluindo o atual presidente.

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O estudante de direito de 22 anos Gonçalo Lopes encabeça a lista E – Estudantes Primeiro; Wilson Domingues, também estudante de direito de 21 anos, concorre pela lista P – Parem de Empatar; e João Caseiro, estudante de mestrado em administração educacional de 23 anos e atual presidente da direção-geral da AAC, que lidera a lista S – Sentir Académica.

Gonçalo Lopes vincou que a sua lista avança não por “motivos pessoais”, mas pela defesa de um projeto que ataque os problemas que o ensino superior “atravessa neste momento”, como a falta de ação social escolar ou a propina.

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“Na última direção-geral, houve momentos positivos de reivindicação, mas consideramos que foram insuficientes e não preenchem os requisitos de uma direção-geral que se quer reivindicativa e que coloque os estudantes primeiro”, vincou.

Para o líder da lista E, é necessária uma maior proximidade da AAC aos estudantes, realçando que tal não pode acontecer apenas “no momento da campanha”.

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“Os elementos da lista já têm uma participação ativa nas assembleias magnas, na vida da associação, em ações reivindicativas. Sejamos eleitos ou não, iremos continuar a lutar pelos estudantes”, asseverou.

Já Wilson Domingues apresenta uma candidatura que, segundo conta, “surge em representação” de um pato que lhe falou.

“O lago do jardim da AAC está muito poluído e esse pato abordou-me todas as suas mágoas e disse-me que, para limpar o lago, é preciso limpar a própria Académica e resolver os seus problemas estruturais”, realçou.

Wilson Domingues vinca que, apesar de ser o candidato, é apenas “o mensageiro do pato”, sendo todas as ideias e propostas vindas desse mesmo animal, até porque “os estatutos não permitem” que um animal seja candidato.

“Não há aqui qualquer intenção de chamar os estudantes de patos. Os estudantes são estudantes e os patos são patos, mas é necessária uma aproximação entre eles. Queremos os patos e os estudantes a colaborarem”, defendeu, vincando que uma das propostas mais importantes da sua candidatura é “acabar com o arroz de pato nas cantinas”, que classifica de “um crime”.

Já o atual presidente da Associação Académica de Coimbra, João Caseiro, que assumiu funções em abril após a morte do anterior líder da instituição, Cesário Silva, decidiu recandidatar-se por sentir que tem “mais a dar à casa”, face ao mandato reduzido que assumiu.

Entre as propostas, o atual presidente da AAC defende a criação de um conselho de residências universitárias de Coimbra, o reforço do apoio dado às secções culturais, a requalificação de espaços desportivos das secções da instituição, assim como uma intervenção política da Académica em defesa de melhores condições para a comunidade estudantil.

João Caseiro quer que as intervenções políticas da AAC estejam suportadas em dados e estudos, antevendo um que permita calcular todos os custos extra propinas que os estudantes têm para frequentar no ensino superior.

Do ponto de vista interno, o recandidato considera que a Associação Académica tem de consolidar a sua saúde financeira.

O voto antecipado para estas eleições decorreu na segunda-feira, realizando-se a votação geral na quinta-feira, entre as 10:00 e as 19:00.

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