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Trabalhadores da Mahle de Cantanhede em greve pelo pagamento do subsídio de turno

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 09-07-2019

Os trabalhadores da empresa de componentes de automóveis Mahle, em Murtede, concelho de Cantanhede, cumprem na quarta-feira um dia de greve em protesto pelo não pagamento do subsídio de turno, disse à agência Lusa fonte sindical.

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“Há mais de dois anos que a administração da empresa se recusa a pagar o subsídio de turno a que os trabalhadores têm direito por lei”, justifica José Paixão, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente – Centro Norte (SITE-CN).

O sindicalista espera uma “forte adesão” à paralisação de quarta-feira por parte dos 600 trabalhadores da fábrica de componentes de motores, que funciona em permanência, em turnos de oito horas.

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Refere ainda que “grupos de trabalhadores” recorreram já aos tribunais para tentar fazer valer os seus direitos.

José Paixão acredita que os trabalhadores da Mahle em greve irão engrossar a “grande manifestação” em Lisboa convocada pela central sindical CGTP, no dia em que se discute no Parlamento o Estado na Nação.

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A manifestação é apresentada como “forma de luta à proposta de revisão do Código Laboral”, que, segundo o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, “representa um atentado aos direitos dos trabalhadores”.

Segundo José Paixão, os pontos da revisão do código laboral que mais contestação motivam são o alargamento do período experimental de três para seis meses, o aumento de 15 para 35 dias dos contratos de muita curta duração e ainda a instituição do banco de horas grupal.

Contactada pela Lusa, a administração da Mahle avisou que “não vai fazer nenhum comentário” ao pré-aviso de greve.

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