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Teatro da Rainha apresenta DRAMATÍCULOS 2 no TAGV

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 07-11-2017

O O Teatro da Rainha apresenta DRAMATÍCULOS 2 esta quinta-feira, dia 9 de novembro, às 21h30, no Teatro Académico de Gil Vicente. Este espetáculo é a quarta incursão em Samuel Beckett, pela Companhia de Caldas da Rainha, após “Krapp – A última gravação” em 1987, “A última bobina” em 2002 e “Dramatículos 1” em 2015.

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Este espetáculo é a quarta incursão em Samuel Beckett, pela Companhia de Caldas da Rainha, após “Krapp – A última gravação” em 1987, “A última bobina” em 2002 e “Dramatículos 1” em 2015.

“Eu Não”, “Acto sem Palavras 1” e “Cadeira de Embalar” são textos de Samuel Beckett encenados por Fernando Mora Ramos, também diretor da Companhia de Caldas da Rainha, e interpretados pelo ator convidado Fábio Costa, e por Isabel Lopes,  atriz residente do Teatro da Rainha.

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Foi com este trabalho que a atriz Isabel Lopes foi distinguida pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro que entendeu destacar a atriz “pela sua excepcional composição de Boca (“Eu Não”) e Mulher sentada (“Cadeira de embalar”) num registo criativo da personagem que conjugava, de forma subtil, vaidade e recato, quietude e sobressalto”.

Nos 60 minutos da peça, compila-se em cena de três Dramatículos de Samuel Beckett, onde as formas (breves) da morte são apresentadas como cursos de vida, colocando o espetador perante uma vitalidade resistente e constante, exercida e exercitada.

Em “Eu Não” analisa-se, em estado de vigília, um estranho “filme mental” de fragmentos de vida, no tempo e na lógica de um jorro de palavras incontinente que se impõe como se as palavras estivessem contidas sob uma pressão. E o jorro é tentativa de compreender, história bastarda de vida atirada pela Boca aos bocados: o nascer e a visitação da morte, aos setenta, no meio do nada, uma ida ao super-mercado e a experiência de ter sido ré num tribunal que se confunde com uma imaginação concreta da cena do juízo final.

Em “Acto sem palavras” um corpo humano é tiranizado numa caixa de cena prisional que funciona como máquina de tortura.

“Cadeira de embalar”, cuja forma cadenciada remete para a canção de embalar, embala a personagem para a outra vida: é um apagamento que acontece, como um pavio que se extingue.

O Teatro da Rainha foi fundado nas Caldas da Rainha há mais de três décadas. Faz teatro fora da mãe casa, nas Caldas da Rainha, em Évora, Coimbra, Lisboa e Porto

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