Coimbra

Surto de gastroenterite aguda em Montemor-o-Velho

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 02-07-2018

A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) diz que “no passado dia 29, foram reportados 5 casos de gastroenterite aguda em crianças entre os 06-10 anos de idade que recorreram ao Serviço de Urgência (SU) do Hospital Distrital da Figueira da Foz com sintomas predominantemente de vómitos e dor abdominal”.

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Estas crianças encontravam-se a frequentar uma colónia de férias em Montemor-o-Velho, adianta a entidade liderada por Rosa Reis Marques.

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Ainda segundo a ARSC, Desde essa data, foram observados mais um adulto, uma criança e uma jovem no serviço de atendimento do Centro de Saúde de Montemor-o-Velho e no serviço de urgência do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

As situações conhecidas têm tido evolução benigna, tendo as crianças melhorado e regressado a casa, sem necessidade de internamento, após terem sido consultadas no SU, garante a ARSC.

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“Até à data de hoje, o número de casos observados em instituições de saúde não configura situação epidémica relativamente à população residente na área de abrangência destas instituições”, frisa a ARSC.

Adianta que “ainda não foi possível estabelecer relação epidémica entre os pacientes até agora observados que permita formular uma hipótese explicativa causal de origem comum desta patologia benigna com predomínio de sintomas gastrointestinais”.

É, contudo, comum observar-se este tipo de doença provocada por agentes virais sazonais por via alimentar, difíceis de identificar e que provocam casos dispersos de doença benigna com rápida resolução dos sintomas, o que pode explicar que tenha havido doentes que não sentiram necessidade de acorrer aos serviços de saúde, desdramatiza.

A Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego iniciou a investigação do surto no dia 29, altura em que teve conhecimento da situação.

A informação até agora recolhida permite equacionar várias hipóteses de vias de transmissão da doença (exposição alimentar, a água recreativa, a ingestão de água, a agentes químicos, pessoa-a-pessoa), sendo mais plausível a etiologia viral tendo em conta as características clínicas e epidemiológicas até agora conhecidas.

Entre as várias medidas desenvolvidas pela USP, incluem-se, entre outras, recomendações aos intervenientes sobre prevenção da transmissão da doença, medidas de reforço de higiene e segurança de espaços que frequentaram, de higiene pessoal das crianças acompanhantes de manipuladores de alimentos que forneceram as refeições.

A USP do ACeS BM promente que vai continuar a investigar e a acompanhar a situação nos próximos dias.

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