Sons da Cidade da UNESCO com couvert artístico lowcost

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 10-06-2017

“Sons da Cidade”, um evento que custa 40 ooo euros,  volta assinalar a classificação de Coimbra como Património da Humanidade.

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José Miguel Pereira, do Jazz ao Centro, Carina Gomes - Vereadora da Câmara Municipal de Coimbra e Clara Almeida Santos - Vice--Reitora da Universidadede Coimbra

José Miguel Pereira, do Jazz ao Centro, Carina Gomes – Vereadora da Câmara Municipal de Coimbra e Clara Almeida Santos – Vice-Reitora da Universidade de Coimbra apresentam os Sons da Cidade numa tarde soalheira no Parque Manuel Braga

Sons da Cidade abre, em 17 de junho, com um concerto de Chico César (actua por 5000 euros) e encerra no dia 23, com a atuação de Adriana Calcanhotto  (não cobra cachet), pelo que se conclui que o resto das iniciativas que não vão ficar para história ficam a maior fatia do orçamento da edição de 2017.

No seu espetáculo, Chico César,  apresentará, no Pátio da Universidade de Coimbra (UC), a partir das 22:00, o seu mais recente trabalho discográfico – “Estado de poesia” –, referem os organizadores do festival, cujo programa foi apresentado hoje.

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Adriana Calcanhotto (dá mais um) show em Coimbra na noite de 22 de junho, no Jardim da Sereia, para um ‘concerto-tese’, que sintetiza a sua residência na UC, entre fevereiro e junho deste ano, disse a vice-reitora da UC Clara Almeida Santos, que falava numa conferência de imprensa de divulgação do programa de “Sons da cidade. Por Coimbra Património Mundial”.

No concerto de encerramento da edição deste ano do festival, que se realiza pela terceira vez e é subordinada ao tema “A língua, vozes que viajam”, a cantora e compositora brasileira propõe “um conceito novo, que marca o final do semestre letivo em que desenvolveu um plano de atividades intenso na Faculdade de Letras da UC”.

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Mantendo os princípios adotados desde a primeira edição, marcada por eventos em diversos formatos, “Sons da cidade” reúne “múltiplas atividades” que “vão animar vários espaços da cidade de Coimbra”, sublinhou a vereadora da Câmara de Coimbra responsável pelo pelouro da Cultura, Carina Gomes.

Para além da música, área que ainda inclui um concerto de Selma Uamusse (Pátio da Inquisição, dia 22 de junho, ás 22:00), o festival integra outras iniciativas, como exposições, debates, teatro e visitas guiadas, por exemplo.

Todos os eventos são de acesso gratuito, à exceção do ‘Jantar mestiço’ (Largo do Poço, dia 23, às 20:30), no qual estarão em destaque sabores brasileiros, a um custo de cinco euros (há, por outro lado, iniciativas de acesso limitado aos lugares disponíveis, como o concerto de Chico César, que exige levantamento prévio do respetivo bilhete de ingresso).

Celebrando a inscrição da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia na lista de Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), “Sons da cidade” convida a “uma (re)descoberta dos espaços, cruzando vários patrimónios, da língua à música, da imagem à palavra, propondo novas leituras da cidade”, explicitou José Miguel Pereira, do Jazz ao Centro Clube, entidade responsável pela produção do o evento.

Com o tema “A língua, vozes que viajam”, “Sons da cidade” deste ano procura “possibilidades de entendimento da classificação” da Universidade, Alta e Sofia enquanto Património Mundial, “realçando a sua dimensão coletiva nas várias comunidades: a universitária, a coimbrã, a do povo português, a do universo lusófono e a da própria Humanidade”, refere o programa do evento.

“A língua é objeto de (re)criação e reflexão crítica, focando simultaneamente, o que une e os traços que fazem emergir a diferença no seio de uma vasta comunidade mundial falante do Português”, acrescenta.

O evento “Sons da cidade” é promovido pela Câmara Municipal, Universidade de Coimbra e Turismo Centro de Portugal, com financiamento comunitário, através do Centro 2020, tendo como parceiros estratégicos as câmaras de Alcobaça, Batalha e Tomar (os outros municípios da região Centro que possuem património classificado pela UNESCO) e a Direção-Geral de Património Cultural.

Ouça o que foi dito na conferência de imprensa:

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