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Sonhos a Metro

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 24-05-2014

Autarcas do PS e PSD e o movimento Cidadãos Por Coimbra (CPC) defenderam hoje a conclusão das obras para implantação do metro no ramal da Lousã e em Coimbra, exigindo ao Governo a candidatura do projeto aos apoios comunitários.

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Ao intervir, em Coimbra, no âmbito de uma ação de protesto promovida pelo Movimento Cívico de Coimbra, Góis, Lousã e Miranda do Corvo, os autarcas realçaram que a conclusão do empreendimento “é um ato de justiça” para com as populações.

O porta-voz do movimento, Jaime Ramos, disse que a reposição do transporte ferroviário entre Serpins (Lousã) e Coimbra B, passando por Miranda e Ceira, “é uma necessidade sentida pela região” e pelos autarcas, independentemente de estarem no poder ou na oposição.

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“Queremos manifestar de uma forma muito viva e muito forte que esta é uma prioridade da região”, salientou, perante algumas dezenas de manifestantes, sobretudo eleitos dos concelhos de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, no largo da Portagem.

O médico, que foi governador civil de Coimbra, presidente da Câmara de Miranda e deputado do PSD, exortou os presentes “a não deixarem que cada grupo se transforme numa fação incapaz de dialogar”, considerando que, independentemente das opções político-partidárias, os cidadãos lesados pelo desmantelamento do Ramal da Lousã e pela suspensão do projeto do metro ”devem ter a capacidade e o compromisso de trabalharem em conjunto” pela conclusão das obras.

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Durante a semana, as direções distritais do PCP e do Bloco de Esquerda demarcaram-se da ação marcada pelo Movimento Cívico para hoje, na Baixa de Coimbra.

“Parece-nos que a marcação da ação para o dia 24 de maio, dia de reflexão eleitoral, está ferida na sua legalidade e não pode deixar de ser vista como tentativa de criar ruído para servir de biombo aos verdadeiros responsáveis pelo roubo às populações”, segundo uma nota do PCP.

Também para o BE “não é aceitável” que, na iniciativa de hoje, “o alvo das críticas seja uma suposta ‘classe política’, designação que mistura tudo e que tem como único efeito confundir as populações, iludindo as responsabilidades das forças políticas que […] tiveram o poder de decidir e decidiram contra as pessoas”.

Para José Augusto Ferreira da Silva, vereador independente da Câmara de Coimbra eleito pelo CPC, a reposição da ligação ferroviária entre Serpins e a cidade do Mondego reparará “a injustiça de terem tirado às pessoas o que existia”.

O socialista Jorge Alves, vereador do executivo de Coimbra, disse que a cidade e a região exigem “que seja reposto o que foi lhes foi retirado”, no ramal centenário, mas frisou que também “tem de avançar parte urbana” do projeto.

“Esta é uma causa que é da maior justiça para as populações”, disse, por seu turno, Fátima Ramos, do PSD, ex-presidente da Câmara de Miranda.

O seu sucessor no cargo, Miguel Batista, do PS, disse que “a união é fundamental e tem de ser feita justiça” aos três concelhos.

“Está nas mãos do Estado honrar os seus compromissos. O projeto está em condições de ser candidatado aos fundo comunitários”, sublinhou o socialista Luís Antunes, presidente da Câmara da Lousã.

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