Coimbra

“Somos Livres” até junho no Convento São Francisco

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 15-04-2019

O Convento São Francisco, em Coimbra, promove até junho o ciclo “Somos Livres”, uma iniciativa que convoca a memória “dos combates travados em nome da liberdade”, através de concertos, teatro e fotografia.

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O ciclo arrancou no sábado com a inauguração da exposição “Memorial de uma inscrição”, um trabalho do fotógrafo Virgílio Ferreira em torno da memória “dos lugares da cidade de Coimbra associados aos movimentos de oposição política e cultural à ditadura do Estado Novo”, que pode ser visitado até 30 de junho, disse à agência Lusa a Câmara Municipal de Coimbra, entidade responsável pelo Convento São Francisco.

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Na terça-feira, os UHF atuam naquele espaço, apresentando “A Herança do Andarilho”, um trabalho da banda liderada por António Manuel Ribeiro em torno da obra do cantautor José Afonso.

Pelo Convento São Francisco, na quinta-feira, a coreógrafa Né Barros apresenta “Revoluções”, um espetáculo com a participação da Digitópia e do coletivo Häarvol, que cruza coreografia, instalação, imagem e música para criar “dispositivos para um corpo em revolta, enquanto se abrem imaginários que nos permitam viver as revoluções e as suas multiplicidades”.

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A 30 de abril, o Teatro Experimental do Porto (TEP) apresenta os espetáculos “O Grande Tratado de Encenação” e “A Tecedeira que Lia Zola”, às 19:00 e às 21:00 respetivamente.

Em “O Grande Tratado de Encenação”, o TEP constrói uma situação “onde três jovens projetam a invenção de um país que ainda não existe”. Já em “A Tecedeira Que Lia Zola”, o espetáculo desenrola-se nos anos 1970 em Portugal, em que jovens “burgueses, urbanos e letrados” abandonam os estudos e rumam em direção às fábricas e aos campos para fazerem “a revolução cultural”.

Ainda no âmbito do ciclo, em 18 de maio, André Gago & The Beat Hotel Band apresentam um espetáculo centrado na geração de poetas norte-americanos dos anos 1950, conhecida por “Beat Generation”, e, a 21 de junho, Pedro Jóia apresenta um concerto de homenagem a José Afonso.

O ciclo conta ainda com a estreia de “Crise de 69 – O Ano em que sonhámos perigosamente”, um trabalho em torno das “micronarrativas” da crise académica do encenador Ricardo Correia, com apresentações a 13, 14 e 15 de junho.

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