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Somos Coimbra espera que chumbo do Orçamento municipal altere postura do executivo socialista

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 30-12-2019

Somos Coimbra espera que chumbo do Orçamento municipal altere postura do executivo socialista

O Movimento Somos Coimbra manifestou hoje o desejo de que o chumbo do Orçamento municipal do executivo socialista dirigido por Manuel Machado marque uma mudança de atitude do PS e motive uma postura mais respeitosa com a oposição.

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As Grandes Opções do Plano (GOP) e o Orçamento para 2020 da Câmara de Coimbra, no montante de 150,8 milhões de euros, foram chumbados na sexta-feira pela Assembleia Municipal, com os votos contra de toda a oposição, que é maioritária.

Na tarde de hoje, em conferência de imprensa, o movimento liderado por José Manuel Silva salientou que o executivo minoritário do PS “só pode queixar-se de si próprio e do desrespeito que tem demonstrado pelas pessoas de Coimbra, porque, quando não ouve a oposição, está a menosprezar grosseira e gravosamente 2/3 dos munícipes do concelho, que não votou nesta governação”.

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“Em dois anos de mandato votámos a favor de 75% das deliberações do executivo camarário e da Assembleia Municipal, abstivemo-nos em 14% e rejeitámos as restantes 11%”, sublinhou o antigo bastonário da Ordem dos Médicos, que é vereador no município de Coimbra.

Segundo o autarca, o movimento votou contra as GOP e o Orçamento para 2020 de “maneira responsável e consciente, como continuará a fazer sempre que não concordar com o que é proposto, da mesma maneira que continuará a aprovar, sem qualquer constrangimento, as decisões que entenderem benéficas para Coimbra”.

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Salientando que o documento apresentado pelos socialistas é um conjunto de obras “avulsas e sem estratégia”, José Manuel Silva frisou que o facto de todos os grupos parlamentares da oposição terem votado contra as GOP e o Orçamento “deveria, por si só, ser motivo de séria reflexão para quem se limita agora a apontar aos outros culpas que são exclusivamente suas”.

O líder do movimento Somos Coimbra mostrou-se disponível para debater propostas para a viabilização do documento, desde que se baseiem no desenvolvimento económico, criação de emprego e numa cidade mais participada.

As Grandes Opções do Plano (GOP) e o Orçamento para 2020 da Câmara de Coimbra, liderada pelo socialista Manuel Machado, no montante de 150,8 milhões de euros, foram chumbados na sexta-feira pela Assembleia Municipal.

As GOP e o Orçamento para 2020 da Câmara de Coimbra foram rejeitados com 26 votos contra – do PSD, CDS-PP, CDU, PPM, MPT e movimentos Somos Coimbra e Cidadãos por Coimbra – e 24 a favor, 23 da bancada socialista e um autarca da CDU, registando-se uma abstenção de um autarca do PSD.

Em outubro, os documentos tinham sido aprovados com o “voto de qualidade” do presidente da Câmara, Manuel Machado, já que votaram a favor os cinco eleitos do PS e contra de dois dos três vereadores social-democratas (eleitos no âmbito da coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT), os dois representantes do movimento Somos Coimbra (SC) e o vereador da CDU, enquanto a vereadora da bancada do PSD Paula Pêgo se absteve, situação que levou o partido a retirar-lhe a confiança política.

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