Cidade

Solar dos Kapängas quer ser entidade de interesse histórico

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 20-12-2018

 

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O Executivo Municipal de Coimbra vai analisar e votar, na sua reunião de sexta-feira, uma proposta para o reconhecimento da Associação Solar dos Kapängas como entidade de interesse histórico e cultural ou social local.

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Se esta proposta for aprovada será, posteriormente, submetida a um período de consulta pública, de 20 dias, para que, por fim, seja elaborado o relatório final. Até ao momento, a autarquia de Coimbra já concluiu sete processos de reconhecimento, estando oito em audiência de interessados ou a aguardar elementos complementares ao processo por parte das Repúblicas e cinco candidaturas estão a ser alvo de análise técnica.

O Solar dos Kapängas mesmo não tendo evidências do início da atividade em 1958, data apontada na candidatura, apresenta documentos que comprovam a sua longevidade, superior aos 25 anos exigidos por lei, nomeadamente um excerto dos Estatutos do Conselho das Repúblicas, datado de 15 de dezembro de 1986.

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De acordo com os elementos apresentados, o Solar dos Kapängas foi fundado no n.º 4 da Rua da Mãozinha, por estudantes maioritariamente oriundos do Município de Pombal. A República sempre existiu na mesma rua, sendo o rés-do-chão do n.º 20 a sua terceira casa, onde residem desde 1970.

O Solar pauta-se pela participação em iniciativas da comunidade, como a “Festa dos Vizinhos”, promovida em parceria com outras entidades, que cria um sentimento de pertença ao bairro onde se inserem.

Esta é a única República situada na Freguesia de Santo António dos Olivais e a mais afastada do Polo I da Universidade de Coimbra.

Outra atividade contínua de várias gerações de estudantes do Solar dos Kapängas é a criação e gestão de uma horta comunitária, inicialmente no terreno das traseiras da casa, tendo transitado para a frente em 2014.

Recorde-se que a CM Coimbra aprovou, na reunião do executivo municipal do passado dia 5 de março, uma ficha de candidatura para a instrução de processos de reconhecimento e proteção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local, de forma a auxiliar os estabelecimentos ou entidades que pretendessem ver efetivado esse reconhecimento.

O objetivo passa, pois, por simplificar o procedimento, para que os estabelecimentos que se enquadrem nas categorias previstas na lei, entre eles as repúblicas de estudantes de Coimbra e as lojas com história, possam desencadear, com maior celeridade e simplicidade, o seu processo de pedido de reconhecimento como entidade de interesse histórico e cultural ou social local.

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