Economia

Sindicato dos trabalhadores da restauração exige aumento salarial e está contra Associação no Turismo

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 28-02-2014

 O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria e do Centro exigiu hoje de manhã, em Coimbra, um aumento salarial para os trabalhadores do setor, que diz não se observar desde 2010.

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O argumento “da crise e do aumento do IVA [imposto sobre o valor acrescentado]” de 13% para 23%, “usado pelas entidades patronais”, não é suficiente para que “não haja um aumento salarial”, defendeu o presidente do sindicato, António Baião, numa conferência de imprensa realizada no Largo da Portagem, em Coimbra, acompanhado de uma dúzia de trabalhadores que exigiam esse aumento, com bandeiras e uma faixa.

O sindicalista considerou que o aumento do IVA afetou principalmente “os pequenos negócios da restauração”, ao contrário “da maior parte das unidades, que vive de forma desafogada”.

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O número de hóspedes na região “aumentou” e as receitas no setor seguiram o mesmo caminho, com um aumento “de 5,2% em relação a 2012”, sustentou António Baião, através de dados do Instituto Nacional de Estatística.

Apesar de o dirigente reconhecer também “um impacto negativo” da crise no setor, alertou que tal constatação “não impede um aumento de salários”, recordando que “enquanto empresas fecham outras abrem”.

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António Baião afirmou que “é necessário que a AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) inicie os processos de negociação” entre trabalhadores e entidades patronais, para que haja “uma mais justa distribuição da riqueza”.

O dirigente disse ainda que irá fazer uma reclamação contra o “local da nova delegação de Coimbra da AHRESP”, que está num espaço “da Câmara e junto à Turismo de Portugal”.

Para António Baião, esta é “uma situação de promiscuidade que não se compreende”.

O espaço foi inaugurado na terça-feira, tendo o presidente da AHRESP, Mário Gonçalves, afirmado na altura que o aumento do IVA da restauração levou “à perda de quase 100 mil postos de trabalho” e ao encerramento “de 20 mil empresas”, entre 2012 e 2013.

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