Polícias

Sindicato dos Polícias Municipais acusa Governo de “atitude discriminatória”

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 27-03-2021

O Sindicato Nacional das Policias Municipais (SNPM) manifestou-se hoje indignado considerando que o Governo teve uma “atitude discriminatória” em relação aos seus agentes, excluindo-os do direito ao subsídio extraordinário de risco pelo combate à pandemia covid-19.

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Em comunicado, o SNPM considera “uma atitude discriminatória do Governo em relação aos agentes municipais do regime geral, ao não prever, injustificada e injustamente, no universo dos trabalhadores que terão direito a auferir o subsídio extraordinário de risco pelo combate à pandemia da doença covid-19, não obstante serem elementos essenciais nos esforços das autarquias locais para o efeito”.

O sindicato considera tratar-se de “mais uma expressão da invisibilidade a que os agentes da polícia municipal têm sido votados pelo Governo, inclusive no presente contexto de combate à doença covid-19”, lembrando que os agentes de polícia municipal também não foram selecionados para integrar o grupo de vacinação prioritária.

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“Não obstante o Governo já ter sido imediatamente interpelado por esta associação sindical, certo é que, até à presente data, não foi a situação em apreço retificada ou qualquer justificação apresentada por quem de direito”, refere a nota.

De acordo com o sindicato, os policias municipais foram a primeira força policial a intervir no combate à atual pandemia, tendo a sua intervenção ocorrida logo aquando do primeiro confinamento em março do ano passado.

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“Se o Governo não corrigir esta iníqua e ilegal situação de imediato, o SNPM irá encetar as medidas de contestação sindical apropriadas e que poderão passar por uma greve nacional e várias greves locais”, alertam os responsáveis sindicais.

O SNPM lamenta “todo transtorno que estas medidas possam causar no momento tão sensível e dramático em que o país se encontra”, mas declina toda a responsabilidade pelo eventual prejuízo que tal poderá implicar para o esforço de vacinação.

O sindicato avança que a responsabilidade “é exclusivamente imputável ao atual Governo, que empurrou os agentes de Polícia Municipal para esta situação ultrajante que os humilha”.

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