Coimbra

Seia Capital do Cinema Ambiental

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 13-10-2015

A 21ª edição do Festival CineEco arrancou  com a anteestreia do filme “A hora do lobo”, de Jean-Jacques Annaud, numa sessão de abertura que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Seia (Filipe Camelo), do Presidente da Endesa Portugal (Nuno Ribeiro e Silva) e do Diretor do Festival (Mário Jorge Branquinho).

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Na ocasião, o Presidente da Endesa Portugal, empresa responsável pela construção do aproveitamento hidroelétrico de Girabolhos e também principal patrocinadora do CineEco, realçou a importância do evento, descrevendo-o enquanto uma iniciativa prestigiada, “um nicho e uma referência à volta das questões ambientais”.

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No uso da palavra, o Presidente da Câmara  de Seia reafirmou a importância crítica do festival ao longo dos 20 anos de existência, no conciliar do desenvolvimento com a preservação ambiental e a valorização dos recursos naturais e enquanto “peça importante na estratégia de Seia”, naquela que é a “consagração da serra da Estrela enquanto epicentro do ambiente”.

O CineEco, que este ano se inspira nos temas abordados na Encíclica do Papa Francisco, – ‘Laudato Si, Sobre o Cuidado da Casa Comum’, relativa às questões ambientais, decorre até ao próximo sábado, dia 17, data em que se conhecerão os filmes vencedores.

A Seleção Oficial é constituída por 80 filmes de 20 países, repartidos pelas várias competições: Internacional de Longas e Médias, Internacional de Curtas, Lusofonia de Longas e Médias, Lusofonia de Curtas e Documentários e Séries de Televisão, Panorama Regional, Sessões Especiais e Panorama Infantil.

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De entre os vários filmes em competição, destaque para as longas-metragens que advogam as várias ramificações da crise ambiental mundial: a necessidade mudar o nosso estilo de vida (‘Todo o Tempo do Mundo’, de Suzanne Crocker, Canadá ou ‘Alternativa (com Legumes)’, de Anne Closset, Bélgica e ‘Centro Comercial Cidade’, de Ulli Gladik, Áustria/Croácia), a necessária substituição dos combustíveis fósseis (‘Gelo Negro’, de Maarten van Rouveroy van Nieuwaal, Holanda/Rússia), biodiversidade (‘Contenção’, de Peter Galison & Robb Moss, EUA), água, energia e resíduos, (‘Planetário’, de Guy Reid, Reino Unido/EUA e ‘Em Movimento’, de Ellard Vasen, Holanda), poluição do ar (‘Mal do Mar’, de Matteo Bastianelli, Itália), tecnologia (‘Procurar Desesperadamente uma Zona Limpa’, de Marc Khanne, França), as catástrofes naturais provocadas pelas alterações climáticas (‘Paraíso’, de Nash Ang, Filipinas).

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