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Secretário de Estado diz que não faz sentido dizer que o Governo está a querer desprestigiar os bombeiros

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 25-11-2018
 

O secretário de Estado da Proteção Civil afirmou hoje que não faz sentido algum dizer-se que o Governo está a querer desprestigiar os bombeiros e adiantou que só este ano foram criadas 120 equipas de intervenção permanente.

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“Isso é impensável, não faz nenhum sentido. Dizer que estamos a querer desprestigiar os bombeiros voluntários, de forma nenhuma. Se alguns acham que estamos a desconsiderar as associações humanitárias, nunca nenhum Governo, desde que foram criadas as equipas de intervenção permanente, criou tantas equipas num só ano. Este ano, criámos 120 equipas de intervenção alojadas, estruturadas nas associações humanitárias”, afirmou José Artur Neves.

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O governante, que se deslocou a Proença-a-Nova, distrito de Castelo Branco, para participar no 70.º aniversário dos bombeiros locais, adiantou que no próximo ano vão ser criadas mais 40 equipas de intervenção permanente.

Já sobre a contestação à reforma na área da proteção civil, explicou que um dos pontos que tem merecido críticas por parte da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) tem a ver com um comando autónomo dos bombeiros e que, no seu entendimento, o Governo não está a responder a essa exigência.

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“Ora, nós, no diálogo que temos estabelecido com a Liga, porventura teremos que corrigir alguns dos pressupostos. Mas, o que nos pediram foi que entregasse um comando autónomo aos bombeiros de Portugal. E entendemos criar dentro da nova organização da autoridade nacional um comando autónomo dos bombeiros e com orçamento autonomizado, dentro do orçamento da Autoridade Nacional da Proteção Civil”, explicou.

O secretário de Estado sublinhou que o que se pretende é criar uma estrutura de comando dos bombeiros que vai trabalhar com os bombeiros permanentemente.

“Achávamos nós que estávamos a corresponder àquilo que era a vontade da Liga e pelo que parece não será essa a vontade da Liga. Pretendem uma estrutura idêntica à da GNR ou do exército, mas nós temos dificuldade em organizar isso fora da Autoridade [Nacional da Proteção Civil]”, sustentou.

Outro dos pontos que tem merecido contestação diz respeito à criação de uma carreira de inspeção dentro da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Contudo, o governante realçou que decorre de uma imposição do Tribunal de Contas.

“Talvez a redação não esteja perfeita, só temos que fiscalizar o dinheiro que é público e que é entregue às associações humanitárias. Não temos que inspecionar o dinheiro de donativos ou dos sócios. Temos que inspecionar aquilo que decorre da lei de financiamento das associações humanitárias”, concluiu.

CAYC // CSJ

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