Cidade

Sé Velha de Coimbra “vai ficar como nova” depois de obras do Programa Operacional Centro 2020

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 11-03-2021

A Sé Velha de Coimbra vai ser alvo de melhoramentos no âmbito de uma das sete candidaturas que foram  aprovadas no contexto do Programa Operacional Centro 2020 que permitirão a criação de melhores condições de acesso a bens culturais através da reabilitação, salvaguarda, conservação, restauro e valorização de diversos monumentos nacionais.

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A intervenção na Sé Velha prevê reparações e o desenvolvimento de mecanismos de proteção da envolvente do edificado. Para além da execução de um novo revestimento dos terraços em telha cerâmica e chapa de zinco, a intervenção abrange ações de conservação e restauro no âmbito da estabilização de elementos estruturais de suporte das coberturas. Com a intervenção será possível manter utilização atual do monumento, mantendo-o aberto ao público para visita durante e após o período de obras e a continuação da realização de eventos de índole cultural.

As obras que vão ser levadas a cabo no monumento representam um valor superior a 410 mil euros, dos quais quase 367 mil euros são comparticipados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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A intervenção será iniciada ainda no primeiro semestre de 2021 e prevê-se que tenha a duração de um ano.

A Sé Velha de Coimbra está classificada como Monumento Nacional , tendo sido inscrita, em Dezembro de 2013, na Lista do Património Mundial pela UNESCO a “Universidade de Coimbra – Alta e Sofia”.

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Estilisticamente inserida no “românico afonsino” ou “românico coimbrão da segunda fase”, que corresponde ao reinado de D. Afonso Henriques. Todavia, teve raízes anteriores à fundação da nacionalidade. Foi mandada construir por ação do bispo D. Miguel Salomão, em 1162, campanha de obras que se prolongou até à primeira metade do século XIII. No início desse século foi construído o claustro, o primeiro em estilo gótico em Portugal em edifícios não cistercienses. Foram particularmente importantes as obras executadas ao longo do episcopado de D. Jorge de Almeida, na viragem para o século XVI (1498) e na primeira metade deste, destacando-se o retábulo principal, de madeira dourada e policromada, em gótico flamejante.

Com um investimento total de 4 milhões de euros, estas intervenções são estratégicas no quadro da capacidade de atração e desenvolvimento territorial sendo a sua concretização uma prioridade para a Direção Regional de Cultura do Centro. 

“A Estratégia Regional de Cultura 2030 definiu como um dos seus objetivos estratégicos a reabilitação, valorização e dinamização do património cultural através de um plano sistemático, de escala regional, que atenda às necessidades do património móvel e imóvel, material e imaterial da região Centro” sublinha Suzana Menezes, Diretora Regional de Cultura.

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