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Saúde do Centro vai repor dois médicos em falta em Miranda do Corvo

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 19-12-2018

A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) anunciou hoje que, em janeiro, vai colocar dois médicos em falta na Unidade de Saúde Familiar (USF) Trilhos do Dueça, de Miranda do Corvo, no distrito de Coimbra.

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Desde o dia 11 de dezembro que esta estrutura reduziu o horário de encerramento das 20:00 para as 17:45 devido a “constrangimentos e falta de recursos humanos”.

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A USF de Miranda do Corvo está a funcionar com metade dos seis médicos do corpo clínico, depois de uma médica ter sido agredida no dia 23 de novembro durante uma consulta.

A unidade já funcionava desde o verão com menos duas médicas, após uma das clínicas se ter transferido para a Lousã e outra ter entrado em licença de maternidade.

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Em comunicado, a ARSC anunciou a contratação de duas médicas aposentadas para a USF Trilhos Dueça, “o que possibilitará, já a partir de janeiro de 2019, retomar o horário de funcionamento até às 20:00”.

“Trata-se de contratações que visam suprir a falta de duas médicas por baixa e que produzem efeitos a partir d0 dia 01 e 21 de janeiro, respetivamente”, refere o comunicado.

A ARSC informa ainda que se encontra prevista, no processo de concurso a abrir em breve para médicos de Medicina Geral Familiar, “a colocação de mais um médico na USF Trilhos Dueça e de mais seis novos clínicos no Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Interior”.

Devido à falta de recursos humanos, a Assembleia Municipal de Miranda do Corvo aprovou, na reunião de 30 de novembro, por unanimidade, uma moção a exigir a colocação de mais médicos e enfermeiros na Unidade de Saúde Familiar Trilhos do Dueça.

O presidente do município de Miranda do Corvo, Miguel Baptista, exigiu na semana passada a “imediata resolução” da falta de recursos humanos na Unidade de Saúde Familiar do concelho, considerando que se trata de “uma situação absolutamente insustentável que coloca em causa o acesso aos cuidados de saúde básicos”.

Esta tarde, em declarações à agência Lusa, o autarca mostrou-se satisfeito com a “reposição da normalidade” do funcionamento ao nível dos médicos, realçando, no entanto, que ainda existem “falhas nos recursos de enfermagem”.

O serviço de enfermagem também passa por dificuldades, com a falta de duas enfermeiras, uma de atestado médico de longa duração e outra por licença de maternidade, cenário que agrava os acessos a cuidados de saúde programados e preventivos da população do concelho.

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