O Global Brand Ambassador do rum Abuelo esteve recentemente em Portugal para uma série de masterclasses e falou sobre o excelente momento de vendas desta marca premium. Revelou ainda algumas semelhanças entre o rum Abuelo e o… Licor Beirão e como essa familiaridade influenciou uma decisão de magna importância.
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Existe alguma semelhança entre o panamiano rum Abuelo, considerado um dos melhores runs do mundo, e o popular e bem português Licor Beirão? O mais provável é pensarmos que não, mas a verdade é que há parecenças. Quem o diz é o Global Brand Ambassador do rum Abuelo, Cristóbal Srokowski, que esteve recentemente em Portugal para uma série de masterclasses.
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A Varela Hermanos, produtora do rum Abuelo, nasceu em 1908, devido ao empreendedorismo visionário e inspirador de José Varela Blanco, que viajou de Espanha para estabelecer a sua empresa em Pesé, na província de Herrera, Panamá. Também o Licor Beirão é fruto da capacidade visionária de José Carranca Redondo, que a partir da Lousã desenvolveu aquele que é conhecido como O Licor de Portugal, a espirituosa mais vendida no nosso país e um sucesso crescente no setor das exportações.
Atualmente – e estes são mais traços em comum – as duas empresas continuam a ser detidas pela família dos fundadores e geridas pela terceira geração de cada uma delas.
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Cristóbal Srokowski garante que estas similitudes geraram uma aproximação e “foram decisivas no momento de escolher um distribuidor em Portugal”. Como o rum Abuelo “não queria um dos gigantes da distribuição nem um player demasiado pequeno”, a escolha da marca panamiana recaiu na Companhia Espirituosa, que é também a distribuidora do Licor Beirão.
Uma decisão acertada até ao momento, uma vez que o Global Brand Ambassador do rum Abuelo não podia estar mais satisfeito com a escolha da Companhia Espirituosa para representante da marca no mercado português. As vendas aumentaram de forma expressiva em 2018 e, em 2019, aguarda-se mais um crescimento relevante.
A esta subida de vendas não é alheia a “elevada procura turística que Portugal tem registado nos últimos anos e a formação cada vez mais completa dos nossos bartenders”. Neste contexto, a presença no Lisbon Bar Show de 2020 é vista pelo rum Abuelo como uma aposta inquestionável.
Destaque-se ainda que a relação desta prestigiada marca com Portugal não se fica por aqui. A produtora do Abuelo envelhece alguns dos seus runs em barricas adquiridas no nosso país, que outrora acolheram Vinho do Porto Tawny.
E como que a comprovar que a aposta na qualidade garante sempre resultados, o momento do rum Abuelo é também muito auspicioso a nível mundial, como salienta Cristóbal Srokowski. Na sua opinião, o rum “já viveu três revoluções históricas”.
A primeira remonta ao século XVII e está ligada às origens desta bebida imprescindível em qualquer ficção sobre piratas. A segunda revolução deu-se no seguimento da Lei Seca que vigorou nos EUA, através do impulso que os chamados “Tiki bars” deram ao rum. Atualmente, vivemos a terceira revolução, graças aos jovens entre os 25 e 35 anos que não se identificam com as bebidas que os pais gostam, como os whiskies, e cansaram-se de vodkas e gins. “Estes jovens encaram o rum como uma alternativa de qualidade bastante versátil, em cocktail ou tomado puro nas versões mais premium”, destaca.
Em síntese, o Global Brand Ambassador do rum Abuelo salienta que as vendas da marca crescem a bom ritmo em vários mercados de exportação e o sucesso começa a evidenciar-se onde outrora nunca tinham pensado entrar, como são os casos de Polónia, Grécia, Japão, Singapura ou China. Atualmente, o rum Abuelo é vendido em 42 países.
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