Coimbra

Rui Rio diz que sabe que pode ganhar e sabe que pode perder, mas povo “vota sempre bem”

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 04-10-2019

O presidente do PSD, Rui Rio, admitiu hoje que “pode ganhar ou pode perder” as eleições de domingo, e defendeu que “o povo é quem mais ordena” e “vota sempre bem”.

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À margem de um almoço com agentes culturais, no parque Mayer, em Lisboa, Rui Rio recusou traçar metas eleitorais ou clarificar se se recandidata à liderança do PSD em caso de derrota nas legislativas.

“Não entro naqueles ditos comuns do politicamente correto e dizer que ‘vou ganhar, tenho toda a certeza’ (…) Claro que tenho dúvidas, então vai haver eleições, eu sei lá quem vai ganhar, sei que posso ganhar e sei que posso perder”, afirmou, dizendo que há dias que tem “uma intuição maior” do que em outros.

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Questionado sobre o teor dessa intuição, o líder do PSD reconheceu que “obviamente não é fácil”.

“Obviamente é difícil, mas no domingo à noite, depois de contados os votos, se o PSD ganhar eu não fico muito admirado, mas se não ganhar também não fico, mais franqueza não pode haver”, apontou.

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À pergunta se, mesmo perdendo, irá recandidatar-se à liderança do PSD, Rio recusou entrar nessas “contas de cabeça”.

“O que é que me interessa a mim estar a pensar se me candidato, se não me candidato, se eu não conheço o resultado”, questionou, apontando que já não tem 20 anos e não precisa de estar a pensar na sua carreira política.

“O povo vai votar e, como diz a canção, o povo é quem mais ordena e é mesmo. O povo vota sempre bem: se eu ganhar votou bem e se eu perder votou bem também, e eu respeito”, vincou.

Rio reafirmou a sua disponibilidade para reformas estruturais, que apontou como “uma das primeiras razões” para se manter na vida política.

“Essa é a minha disponibilidade de raiz independentemente das táticas do momento, de 06 de outubro. Como isso se arranja no xadrez partidário logo se verá”, disse.

Mas, questionado se tal não será apenas possível se ficar à frente do PSD, respondeu novamente de forma cautelosa.

“Sim, como primeiro-ministro ou como líder do PSD, isso é evidente. Agora é uma coisa a ser vista em função dos resultados, e os resultados não é só um número, é toda uma circunstancia”, afirmou.

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