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“Respeitem o Dia do Trabalhador como respeitam o dia de Natal ou do Ano Novo”

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 05-04-2018

Pelo menos 40 localidades portuguesas vão aderir às ações de luta marcadas pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) para o Dia do Trabalhador, anunciou hoje esta estrutura, falando ainda em greves em setores como o comércio e serviços.

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arménio carlos

“No 1.º de Maio nós vamos estar para já em cerca de 40 localidades, mas tudo indica que vamos ultrapassar este número no continente e nas regiões autónomas” e haverá “uma forte participação dos trabalhadores e das suas famílias”, disse o secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Arménio Carlos.

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Falando aos jornalistas na sede da CGTP, em Lisboa, após uma reunião do conselho nacional, o sindicalista notou que, em Lisboa, haverá uma “de manifestação que partirá do Martim Moniz e terminará na Alameda D. Afonso Henriques”, estando ainda previstas ações “em todos os distritos”, como Porto, Braga, Coimbra, Faro, Évora, Beja, Santarém, em todos os distritos.

“Considerando até que, sendo um dia de luta nacional, é também um dia em que alguns dos nossos sindicatos vão entregar um pré-aviso de greve para viabilizar a participação dos trabalhadores nesta manifestação e, sobretudo, para assegurar que o 1.º de Maio como Dia do Trabalhador seja respeitado pelas entidades patronais”, anunciou Arménio Carlos.

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De acordo com Arménio Carlos, em causa está o setor do comércio e serviços, mas também outros, nos quais a paralisação será “uma forma de dizer à sociedade que […] é preciso pôr a esta obsessão pela abertura sistemática, diária, até altas horas da noite, das superfícies [comerciais]”. “Não se justifica”, vincou.

Arménio Carlos exigiu, assim, que os patrões “respeitem o dia do Trabalhador como respeitam o dia de Natal ou do Ano Novo”, dando a jornada aos seus funcionários.

As manifestações levadas a cabo pela CGTP visam “lutar pelos direitos e valorizar os trabalhadores, que é isso que a sociedade precisa e que os Governos até agora não têm feito, independentemente de alguma reposição de rendimentos e direitos, embora limitada”, adiantou o sindicalista.

Falando em “tempos de grande movimentação”, Arménio Carlos destacou ainda “o aumento do descontentamento e da luta dos trabalhadores” nos últimos tempos, e assegurou que as ações vão continuar.

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