Coimbra

Requalificação do IP3 deverá durar três a quatro anos

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 04-05-2018

A requalificação do Itinerário Principal 3 (IP3), entre Viseu e Coimbra, deverá durar três a quatro anos, afirmou hoje o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, sublinhando que o tempo de viagem vai ser reduzido em um terço.

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A primeira intervenção, que já conta com projeto e avaliação de impacto ambiental, deverá arrancar em 2019, entre o nó de Penacova e o nó da Lagoa Azul, que abrange a zona mais crítica do IP3, na zona da Livraria do Mondego, disse o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, que falava aos jornalistas após uma apresentação à porta fechada do projeto aos autarcas da Comunidade Intermunicipal (CIM) de Viseu, Dão e Lafões.

“Começamos já com obra no próximo ano com aquilo que já tem projetos e fazemos o resto dos projetos e avaliações de impacto ambiental” enquanto essa primeira intervenção decorre, disse o governante, que espera que a requalificação integral do IP3 esteja concluída num prazo de “três a quatro anos”, após o início da obra, em 2019. Ou seja, a intervenção poderá estar concluída no final da próxima legislatura.

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Segundo Pedro Marques, a intervenção vai permitir reduzir em cerca de um terço o tempo de viagem naquela estrada, garantindo também um “reforço muito grande da segurança da via e um reforço da própria competitividade económica da região”.

O ministro sublinhou que 85% do traçado vai ficar com perfil de autoestrada – com duas faixas em cada sentido -, quando hoje o IP3 apenas tem um quinto da via com esse perfil.

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Mesmo assim, nos 15% onde não haverá um perfil de autoestrada, haverá, “em quase a totalidade, o perfil de duas [faixas] por uma”.

No total, só “3% do troço poderá ter que permanecer apenas com uma faixa para cada lado”, nomeadamente nas pontes, onde ainda vai ser avaliado se há condições “para algum tipo de alargamento”, explicou o ministro.

Pedro Marques sublinhou que a alternativa à requalificação do IP3 passaria pela “construção de autoestradas com portagens, que onerariam as famílias e as empresas”.

Questionado sobre a possibilidade de, no futuro, o IP3 ser transformado numa autoestrada como aconteceu no IP5, o ministro assegurou que o Governo “está a fazer esta obra assim para não transformar o IP3 numa autoestrada com portagens”.

“É compromisso do Governo”, frisou.

Pedro Marques referiu ainda que fica em aberto a possibilidade de, no futuro, se criar um “troço de autoestrada portajada” na zona do IP3 sem perfil de autoestrada, assim como não são descartadas as possibilidades de investimentos futuros no IC12 ou no IC3.

“São investimentos que podem vir a ser realizados e debatidos com a região, mas todos eles têm o elemento estrutural de base que é o IP3. Nada disso faria sentido sem esta requalificação profunda”, sublinhou.

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