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Requalificação do Cine-Teatro da Lousã avança com projeto de João Mendes Ribeiro

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 18-06-2020
A Câmara da Lousã anunciou o início dos trabalhos de requalificação do Cine-Teatro local, um projeto da autoria do arquiteto João Mendes Ribeiro que representa um investimento de dois milhões de euros.

O auto de consignação das obras, um investimento de 1.988.275 euros, acrescido de IVA, totalmente suportado pelo orçamento municipal, foi assinado na quarta-feira com a empresa construtora.

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A Socértima – Sociedade de Construções do Cértima tem um prazo de 420 dias para executar a intervenção, refere em comunicado o município presidido por Luís Antunes, no distrito de Coimbra.

“O projeto de requalificação, contratado em março de 2017, é da autoria de uma equipa liderada pelo arquiteto João Mendes Ribeiro”, de Coimbra, autor de diversos trabalhos nesta área “premiados nacional e internacionalmente”, adianta.

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Em janeiro de 2019, foi aberto o concurso público da empreitada de reabilitação do Cine-Teatro, um equipamento cultural construído em 1947 pela empresa Progresso da Louzã – uma sociedade constituída para o efeito maioritariamente por pequenos comerciantes e industriais – e comprado pela autarquia em finais do século XX.

“A intervenção preconizada teve em conta a análise das características morfológicas e urbanísticas do edifício do Cine-Teatro, da sua envolvente e da sua história e tem como objetivos principais a sua requalificação efetiva, dotando-o de novas qualidades espaciais adequadas à contemporaneidade e a novos usos”, segundo a Câmara da Lousã.

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Além da requalificação do atual imóvel, a empreitada contempla a sua ampliação, “através da construção de dois novos edifícios, desenhando um conjunto expressivo, coerente, integrado e funcional, estruturas, infraestruturas gerais, mecânica de cena, condicionamento acústico e mobiliário”.

Localizado no centro da vila, próximo dos Paços do Concelho, Biblioteca Comendador Montenegro e Mercado Municipal, o antigo Cine-Teatro funcionou até 1987, “altura em que foi encerrado por questões de segurança”, tendo o município concretizado a sua aquisição dois anos mais tarde.

Depois de remodelado, o edifício “passou a funcionar regularmente”, o que se verificou entre 1992 e 2018.

“A requalificação do Cine Teatro é um objetivo que definimos para o presente mandado autárquico (…) e que se insere num robusto investimento de regeneração urbana superior a quatro milhões de euros”, afirma Luís Antunes, citado na nota.

Há cinco anos, o equipamento foi sujeito a obras de estabilização da cobertura, que custaram mais de 54 mil euros, através de dois ajustes diretos à empresa Construções Augusto Amado.

Os dois contratos, celebrados em 2014 e divulgados pelo Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção (IMPIC), incluíram a montagem de estruturas metálicas para travar eventuais problemas de segurança.

Segundo os dados publicados na altura pelo IMPIC, as intervenções importaram em 47.400 e 6.740 euros.

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