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Região de Coimbra unida para defender investimentos em Conimbriga

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 02-09-2016

 

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Os dezanove municípios que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra assinaram, conjuntamente, esta quinta feira, uma missiva de apoio à realização de investimentos no complexo de Conimbriga.

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Reunidos no museu PO.RO.S., dedicado ao património romano e que será inaugurado brevemente em Condeixa-a-Nova, os autarcas subscreveram uma missiva onde se solidarizam com o município de Condeixa e se comprometem a interceder e a manifestar junto do Ministério da Cultura o interesse regional e nacional da 2ª fase do projeto “Desenvolvimento Infraestrutural do Programa Museológico de Conimbriga”.

Recorde-se que o município de Condeixa-a-Nova estabeleceu, em junho de 2015, um protocolo de colaboração com a Direção Geral do Património Cultural (DGPC) que visa o apoio da autarquia na concretização da 2ª fase do desenvolvimento infraestrutural do Programa Museológico de Conimbriga, nomeadamente através da ampliação da área visitável das ruínas e da criação de condições de acesso ao anfiteatro, bem como de novos percursos de circulação de públicos em condições de boa acessibilidade.

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Para a concretização deste protocolo, para além do esforço financeiro do município de Condeixa, importa ter a vontade política do Governo, nomeadamente, do Ministério da Cultura, para a cativação da verba nacional necessária à concretização deste projecto, cujo valor global orça em cerca de 3 milhões de euros, co-financiados por Fundos Comunitários”, explicou Nuno Moita.

O edil de Condeixa-a-Nova sublinha, por isso, a importância do apoio recebido para esta “causa” por parte dos restantes 18 municípios parceiros que compõe a CIM da Região de Coimbra: Arganil, Cantanhede, Coimbra, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Mortágua, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares.

“É fundamental que o Governo perceba a dimensão e o impacto que estes investimentos que reclamámos há mais de 20 anos representam para o desenvolvimento cultural, turístico e económico não apenas do município de Condeixa, mas sobretudo de toda a região centro e do país”, valoriza.

E acrescenta: “A Estação Arqueológica e o Museu Monográfico de Conímbriga é, sem dúvida, o ‘ex libris’ do município de Condeixa-a-Nova, sendo o Museu mais visitado em Portugal fora da região de Lisboa, com cerca de 100 mil visitantes por ano. Porém, aquilo que vemos, representa apenas 1/6 do território”.

Na reunião descentralizada do Conselho Intermunicipal da CIM da Região Centro realizada quinta feira em Condeixa, os autarcas aprovaram, de acordo com a ordem de trabalhos, o ajuste direto para a criação da “Rede de oferta turística em espaços naturais – Valorização dos corredores de Património Natural da  Região de Coimbra”, que representa um investimento de 750 mil euros e que foi alvo de candidatura ao Programa Operacional Regional do Centro 2014-2020 (CENTRO 2020).

Trata-se de um projeto que visa a “valorização do património natural e a afirmação da região como destino turístico de excelência, promovendo, dinamizando e qualificando a visitação a Áreas Classificadas, por via da melhoria das condições físicas de apoio a essa visita e sensibilização para a preservação e conservação dos mesmos valores naturais”.

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