Quer plantar “árvores dos afetos” numa aldeia da área ardida?

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 06-07-2017

O reflorestamento da mancha florestal da aldeia de xisto do Mosteiro, Pedrógão Grande, arranca no sábado por iniciativa de uma empresa local de turismo, que convida os portugueses a apadrinharem a plantação de “árvores dos afetos”.

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MEDRONHEIRO

“A iniciativa é destinada a grupos, empresas e outras instituições que queiram contribuir para o reflorestamento de uma área que foi muito atingida pelos incêndios de junho. Esperemos que criem laços afetivos com esta terra e que regressem sempre”, explicou à agência Lusa o promotor do evento, Luís Dias, responsável pelo complexo turístico do Mosteiro, que integra bungalows e um restaurante junto a uma praia fluvial.

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Quem quiser participar na iniciativa poderá plantar uma árvore de espécies autóctones num terreno de 3.500 metros quadrados à entrada da aldeia, numa zona que foi devastada pelas chamas.

A lista de árvores permitidas exclui os eucaliptos, sendo constituída por carvalhos, sobreiros, medronheiros, nogueiras, castanheiros, cerejeiras, pessegueiros, oliveiras e ameixieiras.

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“Vamos plantar as árvores de fruta junto às casas, reservando carvalhos, sobreiros e medronheiros para o interior da mancha florestal”, explica Luís Dias.

A iniciativa não terá custos para os “padrinhos”, que terão apenas de trazer a árvore para plantar, ficando “obrigados” a visitá-la duas vezes por ano. Os promotores da iniciativa assumem a responsabilidade da manutenção e tratamento das árvores.

“Não podemos ficar à espera que as autoridades públicas resolvam tudo. Esta é a nossa maneira de contribuirmos para a reflorestação desta região, ao mesmo tempo que criamos laços com quem nos visita”, justifica Luís Dias.

As primeira “árvores dos afetos” serão plantadas no sábado, por iniciativa de um grupo de amigos de Cantanhede e de uma associação cívica florestal.

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