Coimbra

Punho Cerrado manda 2 para a prisão

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 30-12-2016

O Tribunal Judicial de Leiria já anunciou as medidas de coação aplicadas a 10 detidos durante a Operação Punho Cerrado, mas não publicita quem é quem neste processo.

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Os arguidos Paulo Miguel, o Bebé, que se relacionaria com a 365, bem como o seu irmão Jonatas Miguel, ficaram em prisão preventiva. São acusados dos crimes de fraude fiscal qualificada, associação criminosa e exercício ilegal de segurança privada

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Recordamos que Bebé já tinha sido detido no âmbito de um processo relacionado com crimes de fraude fiscal. A sua empresa LexSegur foi  dissolvida na sequência desse caso.

2 desses arguidos aguardarão os ulteriores termos do processo em liberdade, sujeitos à medida de coação de apresentação bi-semanal às autoridades, pelos indícios de associação criminosa e exercício ilegal de segurança privada.

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O terceiro arguido fica obrigado a apresentar-se às autoridades duas vezes por semana e responde pelo crime de associação criminosa.

5 outros arguidos ficam sujeitos  a Termo de Identidade e Residência, aguardando o desenrolar do processo em liberdade.

Entre estes arguidos haverá pelo menos 3 indivíduos com funções superiores na 365. Um será gerente e sócio, outro é sócio e um terceiro será quadro superior da empresa de segurança com sede no Estádio Cidade de Coimbra.

Os 7 profissionais “apanhados com armas ou droga” na Operação Punho Cerrado tinham sido libertados durante a semana, depois de terem prestado Termo de Identidade e Residência.

Manuel Almeida Santos, que tem sido identificado pela generalidade dos media com gerente da 365, facto que não corresponde aos registo consultados por NDC na CRCC de Coimbra, mas que já foi gerente e continua a ser sócio da empresa, afirmou à TVI que os negócios entre as pessoas de Coimbra e Leiria já existiriam antes dele adquirir quotas na 365, o que, de acordo com documentos disponíveis, terá ocorrido em julho de 2015.


Os 7 profissionais “apanhados com armas ou droga” na Operação Punho Cerrado tinham sido libertados durante a semana, depois de terem prestado Termo de Identidade e Residência.

A empresa 3 6 5 – Segurança Privada, Lda foi uma das 70 entidades  alvo de buscas no âmbito da Operação Punho Fechado.

Fundada por pessoas que exerceram segurança em  bares e discotecas, a 3 6 5 teve ou tem como clientes a AAC, AAC/OAF, Câmara Municipal de Coimbra, SMTUC, Queima das Fitas, Festa das Latas e a maioria dos bares e discotecas de Coimbra.

A 3 6 5  – Segurança Privada,  Lda tem 3 sócios: Manuel Augusto Almeida dos Santos com 125 000,00€, Ulisses Fonseca Santos com quota de  112 500,00€ (familiares) e Ricardo Dias Casalinho com uma quota de 12 500,00€.

Nesta data os gerentes da empresa são Ricardo Dias Casalinho ( desde 2009-08-01) e Maria Oliveira Fonseca (desde 2016-03-09), que entra na sequência da renúncia à gerência Manuel, ambos com  a mesma residência.  A partir de  2016-07-12 a basta a assinatura de Maria para vincular a empresa, inclusive perante as instituições bancárias e à movimentação de quaisquer contas bancárias.

Durante mais de uma década, a 3 6 5 teve quase o monopólio da segurança de bares e discotecas de Coimbra, situação que se alterou recentemente, quando uma parte dos seus colaboradores começaram a vestir a camisola da 3XL, com sede em Viseu, empresa que entretanto começou a trabalhar com algumas casas da movida conimbricense.

Na ultima terça-feira forças de 6 comandos distritais da PSP  fizeram 70 buscas em empresas, estabelecimentos de diversão nocturna e residências.

Nessa ação liderada pela PSP de Leiria foram detidas 17 pessoas. Um deles é este Paulo Vicente, o Bebé, que teria relações com a 365. Este elemento já esteve preso e aguarda decisão de um processo relacionado com crimes de fraude faisca. A sua empresa LexSegur foi  dissolvida na sequência desse caso.

Foram apreendidas armas brancas como bastões, armas de fogo, arma eléctrica (taser), munições, dinheiro e droga, computadores, carros topo de gama, telefones e documentação como importantes meios de prova.

Em causa estão crimes de associação criminosa e conómico-financeiros, o exercício ilegal da atividade de segurança privada, entre outros.

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